Olá RUI, cá estamos novamente sublinhando que as lembranças se mantêem vivas tal como as saudades que são bastantes. Este meu último ano não me foi favorável (há sempre merdas a acontecerem) mas isso agora não interessa. Importa mesmo é ao recordar-te dizer-te que a cada ano que passa as recordações não se desvanecem e tu continuas presente na rua blogosférica onde nos acolheste sempre numa prespectiva dinâmica desafiante (na qual eu raramente contribui acertadamente). Esta data é uma mistura doce e azeda pouco agradável ao "palato", todavia aqui vai um abraço e um sorriso. Sem esquecer aquele costumado virtual xôxo. Inté
Não sabemos porque nasceste neste dia, tido e aceite como dia internacional da Mulher; mas a relevância da coisa carece de importância. O interesse do facto é que aconteceu permitindo partilharmos diversos bons momentos com amigos comuns, virtuais mas tornados naturalmente reais. A tua saudade mora nessa memória colectiva que sempre nos acompanha sobresaindo nesta data para celebrarmos oo teu aniversário. Quero crer que todos os que por aqui passam e que por ti passaram não hesitarão em exclamar em uníssuo: PARABÉNS Teresa! No próximo ano repetiremos a visita.
pois é Rui (da fonte) + 1 ano, + 1 aniversário, + 1 momento para festejarmos no eterno abraço que a amizade obriga, não por obrigaçõn mas pelo sentimento recíprocuo que incutiste em todos os que tiveram o previlégio de contigo conviverem. Vamos lá soprar as velas virtuais deste bolo imaginário confeccionado com carinho e decorado com a recordação dos teus desafios (que eu em regra, nunca acertava); por cada ano que passa + se acentua a tua ausência física em contraponto com a constante lembrança da tua presença, sempre (e não somente) quando me proponho passear nestas ruas blogosféricas. Mas basta de paleio; ergamos as nossas flutes num efusivo brinde festejando este teu dia, com alegria e na companhia de todos os "fontanários". A propósito, a fotografia que é literalmente a mais explicita imagem do Rui da Fonte furtei-a intencional e descaradamente do teu blog; está 1 mimo! Hoje iniciamos a viagem do novo ano, até voltarmos a "festejar-te". Evidentemente que eu não terminaria correctamente este meu texto sem te pespegar um valente Xôxo!
Hoje é uma data destinada a festejos, com risos abraços e beijos, dia de comidas e de bebidas, e demais espalhafatosos sinais de alegria, porque hoje é o dia do teu aniversário. E não é por não estares fisicamente presente que te safas daquele xôxo virtual que tenho sempre preparado para te pespegar. A tua presença mantêm-se viva na imaginação colectiva de todos os teus amigos reais, e dos virtuais, que de resto se fundem e confundem. Foste (e de algum modo continuas sendo) a cola que a todos uniu neste rua blogosférica, atraindo-nos com temas vários e enigmas diversos, juntando-nos em agradáveis encontros que ficaram sempre sabendo a pouco. Hoje, 29 de Julho, é o teu dia Rui, fonte do nosso contentamento, do prazer de ler-te e de comentar-te, de te desafiar e até de discordar se fosse caso disso. Hoje é o dia em que mais sentimos a tua ausência, mas é também o dia em que mais sentimos a importância de termos partilhado felizes momentos das nossas vidas. Hoje é o teu dia, mas não é o último; espera e verás.
Esta data de 8 de Março que era especial para ti, evidentemente, é também especial para todos os teus amigos em cujas lembranças continuas vivendo, recordada com saudades e imenso carinho. Quis o acaso (ou não, sei lá eu), que nascesces numa data memorável para as mulheres. Não terá sido por isso que foste uma lutadora, vencedora de várias batalhas; foi seguramente porque tinhas essa vontade, essa enorme vontade de vencer. Hoje, em 2022, é outro o dia que desejo sublinhar com um grande abraço querida Teresa. Parabéns!
O Rui (e a sua Fonte, a ordem é arbitrária), foram/são ainda o elemento de ligação necessário e obrigatório que colou muitos amigos em redor dos seus temas, ideias e enigmas (enigmas esses onde eu raramente acertava nas respostas). Já decorreram dois anos desde que ele nos deixou e no entanto em todo este tempo a sua presença não deixa de se fazer sentir sempre que passo nesta rua da blogosfera. É verdade que tu já não escreves pá, mas nada me impede de voltar a ler-te sempre que queira visitar a tua Fonte. Não sendo exactamente a mesma coisa sempre é alguma coisa. A saudade da tua presença física é constante e a tua lembrança não se desvanece na nossa memória, querido AMIGO! Não é possível terminar este meu texto sem te pespegar um valente e etéreo XÔXO !!!
§-na foto acima, em Braga: Lena, Rui, Janita, Ricardo
Eram de Odemira e eram 3, melhor dizendo eram 2 de 3 mas eles eram os 2 a que o trio deve a vida. Nunca os conheci e todavia conheci-os desde quando já nem me lembro. Algumas dessas vezes foi no Timpanas ali para os lados de alcântara (terra). Vivicom eles, i.e., com as suas canções por tantos anos (quase quanto os que tenho) que, na prática, já eram amigos da família. E esta semana deixaram o palco saindo de cena contra as suas vontades, primeiro o Carlos para que ao Júlio fosse depois prestada a última grande ovação da noite. E o Júlio saiu. E estou em crer que saiu por força e na sequência do enorme desgosto que a perda do Carlos lhe causou. Correu o pano e, para eles, fechou-se a cortina da derradeira actuação. Não foi a melhor e é seguramente a que menos gostaríamos de assistir, mas foi a última e por isso é tão marcante; e apesar da sua ausência física, continuarão vivos na minha/na nossa memória. O vídeo "mostrado" ali acima podia ser outro mas como ser outro se a canção é assim como que uma evocação a eles mesmos: O Sol do Alentejo!
de súbito caiem-nos em cima, uma após outra, três semanas de dor, tristeza, revolta e raiva porque não estávamos à espera, porque consideramos que é uma injustiça, porque não queremos que aconteça apesar de sabermos que, mais tarde ou mais cedo, vai acontecer. Desta vez fui eu o escolhido e nem sei porquê pois normalmente e pelo que sabemos os escolhidos são (ou têm sido) seres tementes a Deus e a outras temências de que desconheço mais de metade.
Vamos lá ao cronológico da coisa começando pela última semana:
III
Hoje morreu o Jack (um caniche)! Depois de catorze anos vividos com os pais adoptivos (a Patrícia e o Nuno) e que sempre o acarinharam e lhe deram a liberdade necessária à sua condição, nunca lhe sonegando os passeios diários pelas redondezas e que ele aproveitava para se libertar dos produtos que quer o intestino, quer a bexiga, estavam decididos a expulsar e faziam-no com regularidade diária.
II
Na segunda semana e ainda não refeito da primeira foi-se o Abel, um amigo de muitos anos (+ de 40), que de manhã e do “lado de lá” do balcão me servia o café (bica para uns e cimbalino para outros). Não será difícil termos como amigo alguém que durante anos e todos os dias nos atura todas as manhãs; mas que sistematicamente o faça com um sorriso nos olhos e um jovial “bomdia” obriga-nos a (forçou-me a) olhar o Abel para além do balcão que, na verdade nunca nos separou; pelo contrário. E foi este amigo que se foi. Não estava doente mas pelos vistos não é imperativo estar doente para morrer.
I
Era uma tarde como outras. O sol brilhava, a temperatura não era muito alta e o vento timidamente fazia esvoaçar as muitas folhas secas caídas sobre a erva que ladeava os caminhos terrosos que percorrêramos de manhã e que agora repisávamos mais lentamente por carregarmos o cansaço do dia. À chegada alguém pergunta: vocês viram a Fernanda?
Olhámos uns para os outros (interrogativos e ar de meio aparvalhados) procurando uma resposta que ninguém tinha. As questões sobrepunham-se e as resposta não surgiam.
-Temos que voltar para trás;
-Temos que a procurar;
-Temos...
E fomos, e procurámos e nada de Fernanda. Até que alguém questionou:
-Mas ela foi connosco?
Atónitos e incrédulos afirmámos que sim mas, sinceramente, sem grande convicção. E a verdade é que ela não tinha ido connosco e ninguém tinha percebido. Na azáfama daquele passeio a pé preparado ao pormenor com meses de antecedência, nenhum de nós (nessa manhã) deu pela falta de uma amiga que na noite anterior nos dissera:
-Não me me sinto muito bem; vou-me deitar cedo. E foi!
Morreu durante a noite, acreditamos que calmamente sem perceber que morria.
Mas não é justo!
Não é justo perdermos amigos apesar de sabermos que nalgum momento os perderemos e, também, que nalgum momento eles nos perderão.
Com tantas semanas que há no ano para acontecerem coisas, tinham que me acontecer estas 3 em 3 semanas seguidas?