MORRER? Não MORRER?
Morrer ou não morrer é uma alernativa/uma escolha de substancial importância, sobretudo para quem está vivo (EU) e com manifesta vontade de assim continuar. Sei que muitas pessoas já morreram, porém contrariadas com o facto (excepto as que se mataram voluntariamente), mas também é verdade que muitas ainda estão vivas e assim querem manter-se. Eu que ainda não morri não tenho a certeza de que tal venha a acontecer-me, (apesar daquela frase feita: “o que temos de mais certo é a morte”. São só opiniões...).
E isso porquê? Ora porquê, porque nestes últimos tempos os meus interiores têm sido objecto de diversas intervenções por parte de vários técnicos credenciados na observação, reparação e recolha de peças cujas funcionalidades estavam abaixo dos parâmetros exigidos pelos padrões de origem. Ou seja, e concluindo sem quaisquer dúvidas: não querem que eu morra o que coincide exactamente com a minha vontade de continuar vivo. É esse o motivo da minha incerteza: morro ou não morro? É que se por um lado "todos morremos" por outro lado retiram-nos peças com defeito para que não nos finemos. Não é que isso me tire o sono e com toda a sinceridade não tenho vontade alguma de morrer, todavia como não gosto de surpresas desagradáveis detestaria de inesperadamente acordar morto. Se souberem que isso me aconteceu avisem-me e desculpem-me de não me ter despedido; acreditem que não foi propositado!