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RIR É BEM MELHOR!!!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

O AMIGO BEN

Como se já não fosse demais uma semana de covid eis que aHerniated Disc | Causes, Symptoms and Treatment minha hernia de estimação decidiu manifestar-se em toda a sua exuberância, voltando assim a acamar-me por mais uns três a quatro dias. Valeu-me, em ambas as situações o amigo Ben, sempre disponível para ajudar, acalmando as dores e o desconforto que estas doenças provocam. No caso de não o reconhecerem refiro-me evidentemente ao amigo BEN, el U-RON!

3 SEMANAS

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de súbito caiem-nos em cima, uma após outra, três semanas de dor, tristeza, revolta e raiva porque não estávamos à espera, porque consideramos que é uma injustiça, porque não queremos que aconteça apesar de sabermos que, mais tarde ou mais cedo, vai acontecer. Desta vez fui eu o escolhido e nem sei porquê pois normalmente e pelo que sabemos os escolhidos são (ou têm sido) seres tementes a Deus e a outras temências de que desconheço mais de metade.

Vamos lá ao cronológico da coisa começando pela última semana:

III

Hoje morreu o Jack (um caniche)! Depois de catorze anos vividos com os pais adoptivos (a Patrícia e o Nuno) e que sempre o acarinharam e lhe deram a liberdade necessária à sua condição, nunca lhe sonegando os passeios diários pelas redondezas e que ele aproveitava para se libertar dos produtos que quer o intestino, quer a bexiga, estavam decididos a expulsar e faziam-no com regularidade diária.

II

Na segunda semana e ainda não refeito da primeira foi-se o Abel, um amigo de muitos anos (+ de 40), que de manhã e do “lado de lá” do balcão me servia o café (bica para uns e cimbalino para outros). Não será difícil termos como amigo alguém que durante anos e todos os dias nos atura todas as manhãs; mas que sistematicamente o faça com um sorriso nos olhos e um jovial “bomdia” obriga-nos a (forçou-me a) olhar o Abel para além do balcão que, na verdade nunca nos separou; pelo contrário. E foi este amigo que se foi. Não estava doente mas pelos vistos não é imperativo estar doente para morrer.

I

Era uma tarde como outras. O sol brilhava, a temperatura não era muito alta e o vento timidamente fazia esvoaçar as muitas folhas secas caídas sobre a erva que ladeava os caminhos terrosos que percorrêramos de manhã e que agora repisávamos mais lentamente por carregarmos o cansaço do dia. À chegada alguém pergunta: vocês viram a Fernanda?

Olhámos uns para os outros (interrogativos e ar de meio aparvalhados) procurando uma resposta que ninguém tinha. As questões sobrepunham-se e as resposta não surgiam.

-Temos que voltar para trás;

-Temos que a procurar;

-Temos...

E fomos, e procurámos e nada de Fernanda. Até que alguém questionou:

-Mas ela foi connosco?

Atónitos e incrédulos afirmámos que sim mas, sinceramente, sem grande convicção. E a verdade é que ela não tinha ido connosco e ninguém tinha percebido. Na azáfama daquele passeio a pé preparado ao pormenor com meses de antecedência, nenhum de nós (nessa manhã) deu pela falta de uma amiga que na noite anterior nos dissera:

-Não me me sinto muito bem; vou-me deitar cedo. E foi!

Morreu durante a noite, acreditamos que calmamente sem perceber que morria.

Mas não é justo!

Não é justo perdermos amigos apesar de sabermos que nalgum momento os perderemos e, também, que nalgum momento eles nos perderão.

 

Com tantas semanas que há no ano para acontecerem coisas, tinham que me acontecer estas 3 em 3 semanas seguidas?

Porque raio de carga d'água fui escolhido?

Não é justo!

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