RAIVA de MORTE (baseado em factos verídicos)
Na minha mente ia tomando forma, cada vez com mais força, a vontade de matar o gajo.
Já estava saturado de o ouvir, já estava farto de o sentir perto de mim.
Já tinha atingido aquela fase em que, mesmo não o ouvindo pressentia-o.
E o meu ódio, a minha vontade de lhe “fazer a folha” era cada vez maior.
Mas o gajo era cobardolas. De cada vez que eu me voltava para ele, o gajo pirava-se. Cheguei a um ponto de saturação e persegui-o; fui-me a ele decidido a acabar com aquilo de uma vez.
Encurralei-o e ZÁS! Esmaguei-o uma e outra vez e outra vez ainda contra a parede branca, onde uma mancha de sangue ficou assinalando a morte do gajo, mas também o meu ódio e a minha raiva!
Ainda ofegante do esforço mas sem remorsos, voltei para a cama e, finalmente, consegui adormecer. Maldito mosquito!!!