O RUI da FONTE
Quando inicialmente entramos nesta coisa do virtual é como se caíssemos numa festa onde não conhecemos ninguém. Porém, logo depois, é como se todos se conhecessem. Falamos com este e com aquele, ouvimos esta e mais a outra, e passado algum tempo vemo-nos envolvidos com aquela e aquele, falamos do que nos apetece e discordamos do que não concordamos, rimo-nos das parvoíces de alguns, das nossas e das dos outros, e porque todos nos respeitamos as amizades inicialmente virtuais vão-se transformando gradualmente nas reais amizades que nos unem, (quem diria), somente porque existe uma blogosfera que é uma espécie de sala de encontros para desconhecidos.
Havia outra hipótese de tu e eu nos conhecermos? Não sabemos! Mas decerto que perderíamos a hipótese de nos encontrarmos se a tal blogosfera não tivesse surgido e nós não nos tivéssemos interessado por ela. Agora já não há nada a fazer para inverter a situaçõn. E particularizando a nossa situaçõn devo referir que depois do 1º encontro (em Lisboa) e no decorrer dos anos que se passaram (foram 6?, foram 7?) quero dizer-te do muito que te admiro e que o tal respeito é a maior e melhor base para se edificar uma relação amizade, a nossa amizade! Talvez não nos voltemos a encontrar (há quem afirme que é possível contudo eu não embarco numa dessas; todavia e não vá o diabo tecê-las) mas se tal acontecer já sabes que te pespegarei com um monumental XÔXO e + Akele abraço pah!
§-este ano trocaste-me as voltas: desta vez em que eu estava preparado (contra o que é habitual) para te dar os parabéns na data exacta de completares mais um aniversário, partiste. Estou magoado meu amigo, e não é porque as velas do bolo continuam acesas. Estou magoado porque... olha, porque sinto a falta física de um amigo que não devia ter partido de Ermesinde com bilhete só de ida.