A PROPÓSITO...
A propósito desta notícia sobre sexo (e da sua abstinência) antes do casamento, apetece-me dizer coisas (mesmo sabendo do pouco ou nenhum interesse que têm). Os encontros íntimos sempre aconteceram antes do (que depois se designou como) casamento. Lembrar que reis e demais fidalgos, senhores da lavoura e donos de condados, padres, bispos e outros clérigos, tiveram filhos bastardos não é novidade. Mas isso já lá vai (??); toda esta lenga-lenga é só para sublinhar que o casamento é um contracto escrito, um produto moderno que nos termos e concepções actuais não terá mais do que 3 séculos (ou nem tanto, digo eu).
Continuando. No desejo de poder de alguns aliado à sua ganância, logo perceberam o quanto podiam ganhar com isso e, vai daí, proclamaram: se lhe queres saltar para cima tens que casar; e para casares tens que pagar um dote que eu (o tal algum) receberei em nome de Deus, (pois claro).
E é aqui que Deus toma parte no investimento mas numa situação de não executivo, porque na verdade nunca recebeu um tusto (outra desconfiança minha), das muitas contribuições que foram (e continuam sendo) pedidas em seu nome.
Ainda a ter em consideração o seguinte: essas ideias de se guardar para depois (não se sabendo quando nem se chegará a acontecer), é muito interessante (??) mas, tal como a fruta está sujeita à passagem do tempo, também a coisa pode murchar, pode enrrugar e criar bicho, e pode até ser comida por um estranho "en passant".
Eu, caso professasse nalguma fé seria mais pela grega, com Zeus (progenitor de outros deuses, filhos de diversas mães), e com a Afrodite que tanto convivia com os deuses no olimpo, como com os simples mortais que lhe caíssem no leito.