60 ANOS
Os ROLLING STONES, 60 anos a cantar!
Eu sempre fui mais de Beatles sem contudo ignorar estes rapazes. Lembro aquela canção que rapidamente associámos ao Colgate. Alguém tem minimamente ideia a que me refiro?
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Os ROLLING STONES, 60 anos a cantar!
Eu sempre fui mais de Beatles sem contudo ignorar estes rapazes. Lembro aquela canção que rapidamente associámos ao Colgate. Alguém tem minimamente ideia a que me refiro?
Todos os anos é a mesma coisa; o meu computador tem ciática e todos os anos, em Julho, vai passar uns dias às termas. E todos os anos, em Julho, sinto-me nu por não o ter presente. Foi o que aconteceu nas passadas duas semanas; ele foi "a banhos" e eu fiquei despido de ideias. Regressou hoje, ainda coxeando, com melhor aspecto, recuperado e com mais vontade de computar. Vamos lá ver o que eu escrevo e o que ele computa.
As minhas melhores e primeiras memórias de menino são:
As sardinhas trazia-as o meu avô, directamente de lota; ensinou-me a salgá-las e a grelhá-las no quintal nas traseiras da casa, num fogareiro de lata que ele mesmo construira, à sombra de uma figueira que tão belos e doces figos nos deu. Os caracóis levou-me com ele, ensinando-me a apanhá-los das piteiras e das figueiras, deixando ficar os mais pequeninos: esses ficam para outra vez, dizia-me, para que cresçam e façam com que outros caracóis nasçam. Continuo a gostar das sardinhas, comidas à mão sobre uma grossa fatia de pão e que no fim vai à grelha para tostar e mais um prazer ao paladar oferecer, e dos caracóis; e sempre que umas ou outros à minha mesa acontecem lembro-me do meu avô a meu lado. Eu sei que não está. Mas é como se estivesse.
Como se já não fosse demais uma semana de covid eis que a minha hernia de estimação decidiu manifestar-se em toda a sua exuberância, voltando assim a acamar-me por mais uns três a quatro dias. Valeu-me, em ambas as situações o amigo Ben, sempre disponível para ajudar, acalmando as dores e o desconforto que estas doenças provocam. No caso de não o reconhecerem refiro-me evidentemente ao amigo BEN, el U-RON!
Jamais imaginei a possibilidade de alguém associar mostarda e maionese, à sardinha assada. E no entanto foi mesmo o que ouvi de um grupo de rapazes em volta de uma mesa improvisada num arraial cá do bairro. Não quis acreditar mas o facto é verídico. Ainda lhes disse que estavam errados, que aqueles molhos não combinam, que as sardinhas assadas são para serem comidas sobre fatia da pão, que a salada é com azeite e vinagre... Que não, que eu ainda vivo no passado e que "há que inovar e acompanhar os tempos". Desisti e fui "abancar" numa mesa afastada, antes de perder a vontade de comê-las à minha maneira. Mas numa coisa eles acertaram: bebiam vinho tinto e não cerveja nem leite (o que não seria inédito). Só peço uma coisa: manter-me lúcido quer para as sardinhas, quer para todas as ideias.
Quando nasci em 2007, dum parto a 3, (a saber: maria kuak, nck e kok), nunca pensei ter vida para além de meia dúzia de meses. E no entanto, e apesar da minha descrença, aqui estou com 15 anos no bucho em resultado do apoio de muitos amigos que por aqui vão deixando comentários, e da teimosia dum galo cujas ideia e imaginação já conheceram melhores dias (e noites). Em todo este tempo encontrei muitos blogs; alguns perderam-se nas ruas blogosféricas mas outros há que ganharam espaço e vão-me acompanhando apesar das minhas irregulares e prolongadas ausências "textuais". Considerando que tudo tem o seu tempo é certo que o meu já não será muito mais longo, que isto de viver encafuado num galinheiro e estar dependente da vontade dum galo não deixa grandes prespectivas de continuidade; todavia nunca se sabe o dia de amanhã sem o vivermos, por isso... até amanhã.
Era mesmo o que faltava para compor o ramalhete: entrar-me galinheiro adentro o FdP do vírus para infectar a criação e obrigar-nos a uma quarentena forçada. Porra p'ra isto! Diz o sôdótor que tenho sorte por estar vacinado e assim não é tão grave. Sorte?
Foi a 14 de Agosto de 1385 (segundo consta, depois do almoço) que aconteceu a batalha de Aljubarrota "patrocinada" pela recusa de sermos espanhóis apesar da vontade deles e que, passados quase dois séculos, (de 1580 a 1640) conseguiriam concretizar durante uns longos 60 anos.E porque carga d'água é que me lembrei eu disto? Porque há por aí (por cá) quem advogue que a Ucrânia não deveria ter respondido com armas à invasão que está a sofrer. Que deveria ter-se deixado ocupar para depois ter paz; que tipo de paz? Sepulcral? Pela mesma óptica não deveríamos ter corrido com os espanhóis, né? Todavia nós portugueses, somos um povo (dizem por aí) que não se governa e nem se deixa governar, razão suficiente para não aceitarmos de "boa mente" nem olés, nem sevilhanas, (excepto em férias e mesmo assim nada de abusos). Quem entenda que "amouchar" é o melhor caminho para a paz, que amouche. Mas não critique os que permanecem de pé.
A última sexta feira foi dia 13, para muitos um número de azar, para outros nem por isso; é somente um número tal como para os japoneses é o número 4. Não é que eu acredite nisso e seja mais pelas coincidências, boas más ou outras, que acontecem quando não se esperam e nos apanham com as calças na mão (salvo seja). E esta 6ª feira 13 foi para mim um culminar de "coincidências": o meu carro que se avariou em plena autoestrada quando ia ajudar um amigo cujo carro se avariou na (mesma) autoestrada. Foi o confirmar de cenas dos últimos dez meses que me foram sistematicamente desfavoráveis, sendo que esta última foi a menos grave, a que menos preocupação me deu. Posso mesmo afirmar que, mais do que a última 6ª feira, os meus últimos dez meses foram plenos de coincidências de 6ª feiras 13. Coincidências? Não há coincidências? Também dizem que não há bruxas, todavia...
Todavia os azares (ou a má sorte) cruzam os nossos caminhos, chegando mesmo a acompanhar-nos na nossa incerta jornada de vida cujo destino desconhecemos por completo. Hoje fizemos algo que não deu certo?, foi azar! Ou então não tivémos sorte. Amanhã voltamos a tentar acreditando que a sorte vai mudar e que o azar não está sempre atrás da porta. Puro engano; ele está lá sempre! Pode é, por uma vez, estar distraído. Quero fechar-lhe a porta mansamente para o não acordar. Quero também fechar a porta a todas as coincidências (boas, más e outras) que me apoquentam (chateiam) acreditando que assim possa mudar o rumo dos meus azares (ou da minha má sorte). Depois de cada dia 13 acontece sempre um dia 14, né?
Todos os anos e (quase) sempre em Abril é a mesma coisa: tempo de Páscoa. São as procissões, os folares, os ovos e, lá vem a "ternura" do coelhinho da Páscoa que põe os ovos coloridos para animar a criançada. Estou farto disto. Não sou o coelhinho da Páscoa e não ponho ovos de espécie nenhuma. Procurem galinhas, patas ou peruas, gaivotas, avestruzes, cobras ou lagartos ou mesmo rãs, tartarugas ou cágados; eles sim pões ovos, muitos ovos, que depois podem colorir à vossa vontade. Mas eu não! Esqueçam-me! (*#|\@grnm*#x).
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