EU e as MANAS
Eu e as minhas manas viemos da terra para Lisboa. Ainda era noite quando apanhámos boleia numa camioneta de carga. Viajámos entre couves, nabos e sacas de feijão verde. Não era muito confortável mas à falta de melhor, sujeitámo-nos.
Não vinhamos com grandes perspectivas apesar de estarmos confiantes de que algum préstimo teríamos. Porque na Capital sempre há mais oportunidades de sermos úteis do que lá na terra. E foi verdade, já que nesse mesmo dia encontrámos lugar onde éramos necessárias.
Encaminharam-nos para a cozinha de um restaurante finíssimo onde nos distribuíram pelos diversos departamentos: o das saladas, o das sopas, o das sobremesas e até para o dos pickles foram algumas.
Resto eu que fiquei esquecida a um canto. Ainda não me deram destino, mas não estou preocupada pois se não for hoje será amanhã!
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