Os coelhos recusam-se a pôr os ovos da Páscoa! Procura-se quem os ponha!
Não sei como vai ser nem sei como resolver a situaçõn desta Páscoa de 2025. Segundo consta os coelhos desapareceram sem deixar rastro, os ovos acumulam-se sõn cada vez em maior quantidade e ninguém sabe como resolver o problema. Já há anúncios aliciando quem se disponha a pôr os ovos para que nesta Páscoa se nõn perca a tradiçõn. E nõn é obrigatório que sejam coelhos; são aceites todas e quaisquer criaturas que tenham “expertizes” para a função. As patas, as galinhas e os pinguins recusam-se terminantemente a fazê-lo dizendo que: já os pusemos uma vez e uma vez basta! (e se pemsam que isso é fácil, tentem pô-los vocês).
xiça/chissa ou xissa/chiça, xarope/charope, xóné/chóné
Tudo isto sem mencionar os OO’s, os UU’s, os II’s, e os EE’s
o carro/u carro, isto i aquilo/isto e aquilo (ou aquelo)…
Que venham os linguistas explicar as derivações, e que as raízes são do latim vulgar trazido pelos do colonos romanos que ocuparam a península ibérica, etc., etc. Pois, pois! Mas cuando eu troco us J’s pelus G’s ou us C’s pelus S’s, ou us O’s pelus U’s axam que têm autoridade para me currigir?
Pensem nisso.
§-a imagem foi copiada de: cíberdúvidas da língua portuguesa
Outro ano, outra viagem pelos mesmos factos já vividos vezes sem conta: o meu nascimento naquela madrugada de há aqueles anos atrás quando seis badaladas soaram na torre da igreja. Expulso do aconchegante útero fui recebido nos braços duma parteira que, tudo leva a crer, já lá estava à minha espera. Eu é que não esperava ser recebido à chapada com a desculpa, mais do que estafada, de que era para me obrigarem a respirar; (sorte a dela que nesse tempo ainda não era ilegal bater em bébés). Após o tratamento passaram-me por água e aconchegaram-me a uma volumosa e macia mama cujo mamilo me aflorando os lábios me ensinou a sublime e prazerosa arte de mamar. Não me interpretem mal, mas com a fome que eu tinha aquilo soube-me que nem ginjas! (Talvez esse seja um dos motivos porque gosto tanto de ir a Óbidos). Coontinuando e sem querer misturar as ginjas com o mamar, o certo é que continuo apreciando ambas e muitas vezes dou por mim numa profusa promiscuidade, mamando ginjas, sejam elas de Óbidos, de Alcobaça, Espinheira ou outras. Onde isto já vai; comecei este "post" cuja finalidade era (e é) referir as muitas vezes por que passei esta data do 9 de Abril e eis senão quando dou por mim relatando o prazer que sinto em mamar ginjas. Tempos houveram em que, no calão Lisboeta, um ginja=um velho, mas este não é claramente o caso muito embora eu, considerando os mesmos parâmetros, deva ser considerado como tal: um ginja. Voltando ao nascimento mas sobretudo ao seu/meu respectivo desenvolvimento eis-me chegado aqui, [talvez ainda merecedor duma ou outra chapada (ninguém é, felizmente, perfeito)], com mais defeitos do que virtudes; aliás, quando foram distribuidos uns e outras calharam-me sempre mais dos UNS e quase nada das OUTRAS. Para ficarem com uma ideia a coisa (o nascer propriamente dito) aconteceu + ou - assim:
Nasci nas margens dum rio!
Numa noite sem lua,
Com vento,
Com chuva
E com frio.
Nasci nas margens dum rio…
Nasci de noite, com pré-aviso!
Numa noite de temporal,
Com neve,
Com gelo
E granizo.
Nasci de noite, com pré-aviso…
Nasci no alto dum monte!
Entre estevas e giestas.
Nasci nu; nasci com pouco siso.
Nasci puro e sem vícios!
Entre pernas e sofrimentos,
entre dores e tormentos,
e muitos ais e lamentos.
Não me atrevo a gabar-me dos meus defeitos nem das minhas virtudes (aqui o plural já é um abuso), mas há uma que prezo: rir-me de mim e não me levar muito a sério. E é isto! Certamente voltarei ao assunto no próximo ano e eventualmente nos seguintes, com outras perspectivas e renovadas (ou repetidas) parvoíces.
A propósito duns sorridos enviados (e que já devem ter chegado ao destino) foi-me sugerido que montasse camelos, conforme aqui se lê e afirma:
Quando chegarem os sorrisos se não forem amarelos__ __talvez acertes de vez E recebas uma viagem ao deserto para puderes andar montado em camelos.
Não sendo eu conhecedor da referida fauna pus-me em campo e eis os que encontrei. Solicito à excelsa amiga que tal sugestõn sugeriu, se aprova esta raça ou se outra devo procurar.
Para além de sobreiros abatidos (ilegalmente) e de eucaliptos plantados (a pedidoe para favorecer as celuloses) esta é a primeira vez que uma árvore levanta tanta polémica: os JACARANDÁS, que até perfumam o ambiente em redor e fornecem as ruas e passeios com flores coloridas. E nem é sempre, porque uma parte do tempo somente exibem a verde folagem, como aqui se comprova: ora verdes, ora roxas!
O mais estranho é assistirmos numa assembleia de "esclareciemnto" à população, promovida pela C.M.Lisboa, e regida por um papagaioou uma arara(a srª vereadora Sofia Ataíde) que justificou a decisão do arranque dos tais jacarandás, repetindo sistematicamente:
foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi aprovado em assembleia em 2018; foi...
Ninguém se lembrou de referi que, uma vez aprovado em assembleia pode ser alterado, rectificado ou anulado, em nova assembleia? (como se a srª vereadora o não soubesse)