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RIR É BEM MELHOR!!!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

A DIETA (prometida e não cumprida)

Há cerca de cinco anos consultei uma nutricionista acreditando que ela me ensinaria a comer o que seria melhor para a minha saúde, para o meu bem estar, para blá blá blá... Fui à consulta elogo ali a coisa não me pareceu bem, mas decidi arriscar e atirar-me ao peixe cozido, aos peitos de frango cozidos (eventualmente grelhados mas sem temperos), pouco arroz mas bastantes verduras, etc., etc., etc.! Nos primeiros 5 dias duma semana de 7 o sacrifício foi tal que se apoderou de mim a vontade louca de comer carne, toda a espécie de carnes: porco, vaca, javali, até a gata de vizinha ou mesmo a própria vizinha! Resultado? A coisa não resultou! Mas digam lá com sinceridade: o que está neste prato dá (mesmo) vontade de comer, todas as semanas, várias vezes por semana? Hum? 

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+ 1 "NOVE"

Todos os anos este dia 29 acontece. Outros mais há, é verdade, pelo menos mais 10 vezes (ou 11, depende do Fevereiro), mas este é especial. Este é daqueles 29 que só aconteceram uma vez, e quando em cada ano se repetem devem e têm que ser celebrados. Na data de 29 de Março há festejos no galinheiro, (e não se ponham com ideias parvas que aqui ninguém põe ovos) juntam-se os pintos, as pintas e demais galináceos e a festa dura até... até acabar mas sem abusos que as artroses ao fim de 56 anos "já pesam".  Hoje fomos passear por Lisboa (uma estravagância de quem vive na província), bebemos umas ginjinhas, almoçámos na baixa, percorremos a rua Augusta cheia de esplanadas e turistas e dei por mim a falar inglês com 1 alemão que não falava francês. Vimos o Cais das Colunas que ainda lá está à beira Tejo, o Chiado que continua a pedir qq coisinha e também o Fernando Pessoa que se mantem sentado à espera do café e do bagaço e o Eça de Queiroz que prefere a companhia da verdade nua e crua à austeridade do panteão. Descemos a Rua Garret, aplaudimos uma Tuna, e com surpresa vimos que ainda há castanhas a assar, quentes e boas. No Rossio flutuavam bolas de sabão, no alto do Teatro D. Maria lá está o Almeida Garret, e no lado sul do extenso largo a velha Tendinha vizinha da Pérola do Rossio que desde à muito fornece chás e cafés. Descendo na direcção do rio ouve-se um som de harmónica(?) que um cego sopra, e mais adiante um anjo em pose de "não te mexas". Passado o nosso Arco do Triunfo lá está o D. José montado no seu fiel cavalo de bronze barradinho de caca dos pombos e das gaivotas. Ainda tivemos tempo para visitar a estação do Sul e Sueste onde se encontra, entre outros painéis de azulejos, um exibindo o escudo de Lagos.

Muitas recordações nos embala a memória que preencheram todos estes anos, todas as boas que doutras nem pensar; lembrar a querida MANU (que entende destas coisas dos números) que afirmou: "nove é sempre um número de amor incondicional, de entrega, de humanismo, de viver para o outro e de um certo filantroprismo". (até agora a "coisa" tem acertado).

Eça de Queiroz DSC_0737.JPG

Chiado DSC_0738.JPG

Fernando Pessoa DSC_0739.JPG

Rua Garret DSC_0740.JPG

Tuna no Rossio DSC_0741.JPG

Rua Augusta DSC_0742.JPG

Castanhas Q, i Boas DSC_0744.JPG

Bolas de Sabao DSC_0747.JPG

Almeida Garret DSC_0750.JPG

Castelo S. Jorge DSC_0752.JPG

Perola do Rossio DSC_0753.JPG

A Ginjinha DSC_0755.JPG

A Tendinha DSC_0759.JPG

Musica sem ver DSC_0760.JPG

O Anjo e a Santa DSC_0762.JPG

D. José e o Arco DSC_0771.JPG

Cais das Colunas DSC_0772.JPG

Lagos em Escudo DSC_0777.JPG

 

SINAIS DE PRIMAVERA

ninhos de primavera DSC_0032.JPG

Esvoaçam despreocupadas
Cortam o ar com suas asas
Acariciam o vento que as beija
Trazem com elas a primavera

Visão sublime que contemplo
Na liberdade que espelham
Tão pequenas e belas aves
Que bailam o azul do céu

Incansáveis obreiras
Fazem seus ninhos nas beiras
Buscam nos lodos a terra

Nos seus bicos trazem vida
Construindo o seu ninho
Onde nascerão seus filhos

autor: João Salvador – 03/03/2013

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=251652 © Luso-Poemas

SER VELHO É...

a eletronica P1050875.JPG

Ser velho é uma tristeza, é incómodo, é doloroso, em suma é uma chatice! É uma tristeza perceber as dificuldades das coisas simples como correr para chegar à paragem antes que o autocarro feche a porta e siga viagem, é incómodo pela morosidade em ultrapassar aquela meia dúzia de degraus que antes vencia de um salto, é doloroso em todos e em cada simples movimentos onde necessariamente as artroses participam; como disse ali acima, ser velho é uma chatice. Mas há mais chatices: ser velho também é (especialmente) triste porque vão morrendo os amigos e os familiares (que às vezes acumulam) deixando-me contra a sua e minha vontade, fazendo com que o meu mundo vá ficando menor. Ser velho é tudo isto mas não é só isto; ser velho é muito mais do que isto. Porém, e porque a alternativa não me é agradável nem desejável, vou manter-me neste registo enquanto para isso tiver engenho e arte (ondé que já li isto?)!

HOJE É O DIA DA (MULHER) TERESA

Teresa P1050907.JPGHoje que é celebrado o DIA DA MULHER é igualmente (diria sobretudo para os amigos) o DIA DA TERESA a amiga que a nossa memória preserva apesar de fisicamente nos ter deixado contra a sua, também nossa, vontade. A cada dia, a cada ano que passa, falta-nos o teu sorriso fácil que logo se tranformava num riso desbragado e que só terminava depois da tua gargalhada soluçada que te fazia encolhares-te e, não poucas vezes, dobrada sobre tu mesma. Hoje é a data em que, por coincidência é celebrado o dia da Mulher, festejamos o teu nascimento e sublinho festejar propositadamente pois não poderia passar o dia sem te dar os PARABÉNS pelo teu aniversário 

O MEU MUNDO ESTÁ MENOR

Motociclista morre em despiste na via rápida / Madeira

Chamava-se João e era meu amigo. Vivia entre a Madeira e aqui, na vizinhança do meu galinheiro, onde habitam os seus avós paternos. Era um grande amigo e não unicamente pelos seus mais de 1,80m; era um grande amigo somente por isso mesmo: um AMIGO grande. F***-se João, porque não rolaste mais devagar?, é o que tenho vontade de te perguntar; mas não precisas de responder porque eu sei a tua resposta: mais devagar?, qual era o gozo? Deixaste o meu mundo menor, ainda que a tua lembrança te mantenha presente.

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