Hoje é tudo electónia. Já lá vai o tempo de termos em papel tudo o que fossem facturas, recibos, e até mesmo receitas médicas para "aviarmos" na farmácia. Agora não; agora vamos ao "Sôrdóctor" queixarmo-nos das maleitas que nos afligem e eles receitam-nos por e-mail os respectivos tratamentos, em códigos numerários que os farmaceuticos percebem, numa espécie de jogo de adivinhas que só eles sabem decifrar. Percebo que seja uma ideia válida, para evitar o gasto desnecessário de papel/árvores abatidas. Considerando seriamente as diversas implicações deste assunto, ocorre-me um pensamento, nada verdadeiramente intelectual (antes pelo contrário, dirão alguns), da impossibilidade da absoluta desaparição do papel: O PAPEL HIGIÉNICO!Porquê? Porque não me estou a "ver" (depois de uma analógica cagáda) a limpar o cú sem papel; a menos que passe a cargar-me DIGITALMENTE!
Algumas vezes temos sorte com a vizinhança e desta vez tocou-me a mim a sorte de ter como nova vizinha uma vizinha nova, que é uma gata. Vi-a pela primeira vez à janela e, sem falsas modéstias, acredito que ela tenha gostado de mim; olhou-me curiosa esboçando o que me pareceu um sorriso simpático, talvez mesmo com um esboço de ternura a que não resisti. E como resistir? Depois de tanto tempo "engaLinado" como não aceitar uma vizinha nova, bonita, fôfa e (aparentemente) dada a convívios e receptiva a festas? Inté me fez recordar dos tempos que dedicava a "andar às gatas"
Sem grandes planeamentos mas com verdadeiros sentimentos, eis que se juntam uns quantos para um divertido almoço onde esses quantos comem e bebem, (cada um à sua "medida"), ligados pela fonte dum rio que, sendo virtual, rapidamente se tornou na realidade que nos uniu. E depois? Depois outros almoços vieram e outros mais aconteceram, sempre abraçados pela corrente daquele rio, daquela fonte prazeirosa de onde "bebiamos" ideias, questões, enigmas e soluções e nos divertíamos sem demais preocupações.É daqui, de Braga (terra da Afrodite e da Maria A., que muito contribuiram para que este encontro tivesse sido um êxito) esta imagem do 5º encontro que, não sendo o último foi dos mais participados, incluindo amigos vindos do Algarve (Portugalderecouverts). E hoje? Hoje falta-nos o homem do leme, a mão que nos puxava, a voz que nos chamava, a cola que nos unia? É verdade, falta-nos. Todavia o Sol nasce todos os dias e talvez, TALVEZ, num destes novos dias nos possamos encontrar outra vez.