Morrer ou não morrer? E morrer como? São questões que se põem a todos os vivos e que desejam assim continuar. Mas não havendo maneira de contornar a questão nem de como evitar o facto propriamente dito, há que matutar na coisa antes que sejamos apanhados de surpresa. Não sei nem imagino qual o melhor momento porque isto de morrer tem que se lhe diga e para tudo é bom ter alguma experiência. Aqui começa a dificuldade porque é muito difícil (senão impossível), encontrar alguém que já tenha vivido a morte, porque normalmento o que acontece é que quem morre nunca volta para explicar como foi. Conjecturas há muitas mas sendo todas muito elaboradas pelos que ainda estão vivos, carecem de confirmação pelos que já morreram. É verdade que há quem fale com os mortos, quem os chame p'rás mesas de pé de galo (salvo seja que eu nisso não sou tido nem achado). No entanto esses mortos quando aparecem (??) nunca ninguém os vê e exprimem-se com vozes roucas desconhecidas ou com batimentos do tipo morse que só os videntes sabem interpretar. Estas questões podem parecer bizarras ou até parvas para vir para aqui referi-las. Admito que sim. Todavia não se pode negar que o facto é susceptível de acontecer a todo e qualquer ser vivo, mesmo a quem seja completamente contra, como é o meu caso. Por outro lado se eu nunca morri como é que posso ter a certeza de que morrerei? E morrer como? São tudo questões que...