NOITE de CINEMA
-Hoje à noite vou ao cinema ver "A vida de Jesus Cristo".
-É um ganda filme pá, eu vi-o ontem e tem cenas do caraças; então aquela parte da...
-É pá, não me contes o final!!!!
-
imagem copiada de: www.quo.es
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-Hoje à noite vou ao cinema ver "A vida de Jesus Cristo".
-É um ganda filme pá, eu vi-o ontem e tem cenas do caraças; então aquela parte da...
-É pá, não me contes o final!!!!
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Hora de verão, hora de inverno... ora bolas (para não dizer fr*gxh) para tanta mudança. Prefiro a dita "hora de verão" ao invez da "hora de inverno". Prefiro que acertem uma vez por todas e que acertem "na de verão". Mas que seja uma, catano! Porque há comportamentos que se mantêm fieis a um desempenho cíclico e desconhecem essa coisa dos equinócios e dos solestícios.
Para a Migas não há nada mais simples: está na hora de ir à rua?, então vamos à rua! (o "vamos" é ela e eu). Ela no propósito biológico de se aliviar e eu como acompanhante/assistente/recolector dos alívos de maior densidade. Vejam lá se acertam nas horas carago!
A propósito de vacinas dei por mim a perquisar sobre as variedades inventadas para ajudarem a combater as verdadeiras doenças. Este introito é absolutamente desnecessário para aquilo que pretendo dizer mas achei que ficaria bem escrevê-lo. Manias!
Ora bem, nesta barafunda mundial de que faço parte contra vontade estou naquele patamar de ter que ser vacinado mas ao mesmo tempo ter que esperar por ainda não ter a idade requerida. Para não ser infectado saio de casa por breves momentos para passear a Migas (que ignora os confinamentos e afins). Enquanto isso assisto nas TVs a grupos desmascarados amontoados em festas, gente manifestando-se afirmando que a pandemia não existe e/ou que é uma invenção da imprensa, garantindo que as máscaras não são obrigatórias, num desrespeito completo e total por todos e também por aqueles que morrem , devido a esta pandemia, e às suas famílias. E o que mais me custa ver/ouvir são as afirmações de gente com instrução qb "garantindo" que nada disto é realmente verdadeiro; a covid não existe?
Por tudo isto e para tentar evitar que, para mim, a coisa ainda pior decidi vacinar-me contra a raiva! A raiva que sinto apoderar-se de mim sempre que um qualquer Trump ou Bolsonaro produz as afirmações que produz. Afirmações que deviam ser tidas como crimes de guerra contra a humanidade. De algum modo são responsáveis por minorarem o combate contra a epidemia arrastando uns quantos (muitos) a desrespeitarem o confinamento.
a imagem do canideo foi copiade de: Law and Life Blog-WordPress.com
O Dia do Pai acontece mais uma vez arreimado ao primeiro dia da Primavera. E depois?, dirão vocês. Depois nada, na verdade o facto não é importante para quem tem pai e para quem gosta da Primavera, mais ou menos intensamente, porque é quando nascem novas flores, aparecem a primeiras andorinhas chilreando e fazendo ninhos nos beirais (cagando o chão em baixo, o que também deve ser destacado), e numa correria contínua procurando o máximo de parceiras para procriarem andam todos os animais. Os dias são maiores, convidando passeios ao ar livre (presentemente com máscaras e devidamente distanciados), e é novamente o tempo das saladas frias (que não engordam "?", dizem) para recuperar "a linha" que as comezainas de Inverno "adulteraram". Evidentemente que nada disto é relevante; mas são pensamentos que eu gostava de partilhar com o meu pai, numa simples conversa no Dia do Pai. Não só isto, nem só neste dia, mas também isto e é só por isso que para mim é relevante.
Cumprindo o ficar em casa!
Eram de Odemira e eram 3, melhor dizendo eram 2 de 3 mas eles eram os 2 a que o trio deve a vida. Nunca os conheci e todavia conheci-os desde quando já nem me lembro. Algumas dessas vezes foi no Timpanas ali para os lados de alcântara (terra). Vivi com eles, i.e., com as suas canções por tantos anos (quase quanto os que tenho) que, na prática, já eram amigos da família. E esta semana deixaram o palco saindo de cena contra as suas vontades, primeiro o Carlos para que ao Júlio fosse depois prestada a última grande ovação da noite. E o Júlio saiu. E estou em crer que saiu por força e na sequência do enorme desgosto que a perda do Carlos lhe causou. Correu o pano e, para eles, fechou-se a cortina da derradeira actuação. Não foi a melhor e é seguramente a que menos gostaríamos de assistir, mas foi a última e por isso é tão marcante; e apesar da sua ausência física, continuarão vivos na minha/na nossa memória. O vídeo "mostrado" ali acima podia ser outro mas como ser outro se a canção é assim como que uma evocação a eles mesmos: O Sol do Alentejo!
Até amanhã ou... até hoje!
Não, não me extrairam dente nenhum. A cena foi outra; foi mais ou menos assim como mostra a imagem (copiada de um gif)! Cada visita que faço ao odontologista é um carrossel de aterradoras imagens que me perseguem desde a primeira vez que me sentaram numa daquelas cadeiras, (quando ainda não eram reclináveis). Ainda me recordo do "gajo": era gordo, careca, cheirava a tabaco e emanava um forte odor a bagaço, ainda não eram 10H da manhã. E lembro-me sobretudo do "ziiiinnnngggg", o terrífico som da broca que ainda hoje me arrepia desde a ponta dos cabelos até às unhas dos pés que, estou convencido, unhas essas que só não fogem porque não tenho as sandálias calçadas. E também me recordo das "pontas de fogo" que me deixavam um horrível sabor a queimado dentro da boca. E os "chumbos"?, essa tentativa de "salvar" um dente que inevitavelmente se soltava poucos dias depois dando direito (obrigatoriamente) a voltar à tal cadeira em curto espaço de tempo? De cada vez que necessito de mostrar a cremalheira ao odontólogo todas estas (e outras mais) situações renascem na minha mente e explicam o facto de já algumas vezes (5) me tenha levantado da cadeira, a tal, e saído porta fora. Desejava ser como alguns animais: o tubarão, por exemplo, que sempre que perde um dente logo outro salta da reserva em substitução do perdido. E tem + 1 vantagem: todos os dias pode comer peixe fresco.
Não é possível não estares presente nas memórias dos amigos, sempre.
Não é possível não estares presente (especialmente) hoje, dia em que se assinala a data do teu nascimento.
Não é possível esquecer as tuas genuínas gargalhadas quando partilhávamos uma anedota, um trocadilho ou uma inofensiva breijerice. (olha tu ali)
Não é possível esquecer os textos que nos obrigaste a ler e comentar.
Por tudo isto seria impossível não estares aqui, agora e sempre.
Beijos e sorrisos sem fim, querida teté.
A pandemia vai-vos envolvendo sem a verem e só dão por ela quando já infectados, em maior ou menor intensidade, são postos em retiro longe de todos, para que outros não sejam também infectados se acaso ainda o não estejam. É quando se lembram de MIM e pedem rezando: valha-me Deus nosso senhor, ò meu Deus ajudai-me que eu desde sempre que fui à missa todos os dias e também fui à missa do galo, Deus eu prometo que se me livrar desta..., etc., etc.
Não querendo ser mal agradecido tenho que vos pedir que acabem com essa pedinchice; vão ao médico, vacinem-se e tratem-se que isto de milagres já lá vai o tempo. E também não percam tempo com promessas porque a cera não cura nada, por mais velas que derretam. Deixem-se de festas, arraiais e outros que tais e não saiam de casa nem para ir à missa. Além disso também eu já estou infectado a não há Deus que me valha!
(já estou farto e cansado destas cenas, chiça! Ò valha-me Deus, késsdzer, valha-me eu).
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