Morreu o meu Bond, O James Bond! Aos 90 anos (e pouco) finou-se durante a noite enquanto dormia. Não sei se há boas maneiras de morrer mas esta parece-me boa e também me serve. Lembrá-lo somente pelos seus desempenhos como James Bond é injusto pois noutros filmes teve igualmente muito boas actuações, uma das quais premiada com um OSCAR. Aliás, considerando os variados temas dos filmes em que actuou, raras serão as falhas que se lhe podem apontar. Porém também é injusto não o recordarmos como O Bond que interpretou maravilhosamente por 7 vezes. Para mim continua a ser o nº 1.
Nasci a 10 do 10 de 2010 e por isso completo hoje 10 anos! São muitos dézes para uma cadela? Talvez, porém bom mesmo é tê-los vivido aqui acompanhando dois galináceos que sempre me providenciaram cama e mesa e pelos escovados e lavados (e banhos que eu, sinceramente, dispensava). Estou curiosa para saber o que me vão oferecer; um osso duro de roer?, aceito mas que traga junto um bom pedaço de febra.
Já sinto a falta dela e a saudade dele. De algum modo ele e ela fundem-se na minha mente o que não é de estranhar pois uma não existe sem o outro. Porque de algum modo ele viveu atravez dela. A nossa sorte é termos a possibilidade de continuarmos a lê-los que é, também, uma maneira de continuarem vivos!