NÃO ME DIGAM NADA!!!
Já estou farto de estar confinado!
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Já estou farto de estar confinado!
... nem todos têm direito ao confinamento!
Porque é preciso comer todos os dias!
SÓ porque aconteceu é possível escrever hoje o que me apetece escrever.
SÓ porque aconteceu é possível ler e ver hoje o que gosto de ler e de ver.
SÓ porque aconteceu é possível eleger deputados que o são precisamente porque aconteceu.
E SÓ porque aconteceu esses mesmos deputados permitem-se estarem, ou não, presentes onde desejam estar seja por convicção, seja por obrigação.
SÓ por isso deveriam perceber e agradecer porque é que aconteceu o que aconteceu!
SÓ porque aconteceu, os deputados têm mesmo a liberdade de afirmarem que o 25 Abril já não deveria ser comemorado na Assembleia da República, ou simplesmente já não deveria ser assinalado sequer.
É triste srs. deputados, muito triste!
Contudo o mundo continua girando e em 2021 voltaremos a comemorar, por mais que os vírus desta vida nos batam às portas.
O título deste post refere-se a DEUS, evidentemente: ELE ESTÁ EM TODO O LADO! (talvez com excepçõn do quintal da minha avó mas só porque ela não tem quintal algum, mas isso é doutra estória). Todavia o "ELE ESTÁ EM TODO O LADO" é um princípio que é repetido vezes sem conta por todos aqueles que acreditam na sua materialidade (ou imaterialidade?). E precisamente por isso achei por bem precaver-me com uma embalagem de máscaras não vá ele lembrar-se de me entrar casa adentro por entre espirros e ataques de tosse, sem quaisquer proteçõns. Mesmo que eu não acredite que ele ESTÁ EM TODO O LADO o melhor mesmo é precaver-me contra quaisquer eventualidades, né?
Isto dum gajo (eu) “fazer anos” não é mau. Um gajo faz os anos que tem que fazer, por obrigação mas também sabendo que os não fazendo, nem que seja uma só vez, corre o risco de não mais voltar a fazê-los. Esta é a razão porque os tenho repetido desde o primeiro ano após o meu nascimento e estou decidido a manter este hábito. Poderão dizer é uma espécie de vaidade ou até de uma presunção perante a sociedade, mas isso pouco me importa; enquanto eu tiver capacidade e vontade para tal vou, ano após ano, continuar a fazê-los.
Se bem (não) me lembro foi assim que aconteceu:
nasci na madrugada calma duma noite agreste,
de chuva farta e violenta que fustigada por forte vento
ressoava nas telhas da casa em ondas intensas,
como um tambor em ritmo descontínuo.
As ruas de terra abriam-se em carreiros
por onde a água corria sem rio a onde chegar.
Os trovões lá bem longe quase não soavam
e dos relâmpagos nem um brilho se via.
Lá fora o escuro!
A chama do candeeiro poisado na mesa
não tinha força para combatê-lo.
Passavam as horas e no entanto nunca mais chegava a hora.
Mas chegou!
Chegou quando era madrugada.
Cheguei quando lá ao longe na torre da igreja soaram as 6 horas na forma de badaladas.
Foi de madrugada que nasci. Era a madrugada de nove de abril.
Não sei se é por isso que gosto das madrugadas.
Mas gosto!
Sem certezas acredito que "a coisa" foi (+ ou -) assim!
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