Pese embora a normalidade das horas mudarem de hora em hora, a coisa torna-se relevante quando a mudança é da hora de verão para a hora de inverno, coisa de que não gosto e nunca pensei que as horas possam ser diferentes conforme as estações do ano; questiono-me: será que na primavera ou no outono as horas terão melhor sabor e acentuado apreço?!
Dizia eu que o facto em si mesmo origina algumas implicaçõns pessoais como por exemplo o de eu não conseguir explicar à Migas, nem com linguagem gestual, que os momentos da ida à rua são mais tarde do que é habitual. E como sei que ela não entendeu? Porque logo após as variadas explicaçõns matinais, depositou no tapete do meu quarto uma generosa mijadela.
Admito (e desconfio) que escrever sobre “a porra” é suscetível de ser uma grande porra na medida em que a palavra em si mesma concentra muitos significados e alusões diversas, umas mais e outras menos, de sentido pejorativo (algumas mentalidades ditas “mais (ou menos) esclarecidas” assim o dirão).
Devo confessar que a palavra nunca me foi particularmente simpática; já o objecto em si mesmo: “a porra” sempre o detestei por ser precursor de uma actividade de que fui alvo, umas vezes por culpa própria noutras nem por isso, mas que sempre me desagradou : “a porrada”.
Entre outras definições o dicionário da língua portuguesa diz que porra é:
1-pau comprido e arredondado, cacete/moca/porrete (definição que pode por si só levar a imaginação para uma parte anatómica masculina, descontando todavia a referência: “comprido” pois é sabido que chapéus tamanhos há muitos, né?) .
2-coisa ou facto incómodo, irritação e/ou desagrado de qq coisa ou situação.
Como afirmei, este assunto pode dar origem a atitudes divergentes e até a situações polémicas e a confrontos acalorados, capazes de acabar tudo à porrada!
Assim, o melhor é acabar o texto antes que me irrite e “aplique” uma valente cacetada no sacana do computador!
Em tempos tivémos um cherne (que depois se percebeu nem para "carapau de gato" servio) que emigrou para outros mares na espectativa de integrar mais apetitosos cardumes.
Agora surge uma garoupa arribada "de mares açoreanos", esta porém mais ladina trouxe consigo cardume já constituído (não fosse o diabo tecê-las) por mulher, filha, genro e mano velho, (gato e piriquito ??). Com um cardume unido só mesmo uma rede de malha muito apertada os poderia pescar, e mesmo assim teriam que ser pescadores bastante mais matreiros do que os que por cá lançam as redes.
Que este meu mergulho nas águas políticas das profundezas marítimas açoreanas não seja motivo para ser pescado por algum zeloso socialista que se sinta ofendido mesmo que não concorde com a coincidente expressão facial que as imagem exibem.
Viva a República,o presunto de Chaves, o verde Loureiro e o queijo de São Jorge!
Viva também o tinto alentejano, os enchidos de porco preto e o queijo de Serpa!
Faz hoje 9 anos que nasci. A minha mãe, uma cadela alentejana de Santiago, pariu-me num canto do quintal, a mim e a mais sete (de que nunca mais tive notícias). Passados quase 3 meses vim parar a este galinheiro com cama e mesa garantidas. Nem sempre a mesa é a que mais me agrada todavia a cama é do melhor, sempre limpa e diariamente sacudida.
Ainda heide perguntar à MANU desta coisa dos números e das datas; será que têm significado também para canídios? E como em 2020 serão 10 vezes 3, cheira-me a algo extraordinário! Estarei errada? Manu, esclarece-me!