Todos os anos por esta altura (é como dizem na minha terra) publico nomes e datas dos carneiros, os de signo evidentemente! Este ano não estou para isso. Todos sabem quando nasceram e não precisam que alguém lhes diga. E muito menos eu que já ando meio taralhouco e assim correriam o risco de lhes alterar as datas de nascimento o que poderia confundi-los pondo em causa as crenças familiares. Festejem lá como entenderem mas não esperem muitas, grandes e/ou fabulosas prendas que os €uros andam escassos e não são fáceis de apanhar.
(e se bem me lembro foi também a noite) quando o caso aconteceu, já lá vai meio século que é precisamente o espaço temporal entre estas duas fotografias.
Não fossem as rugas e os cabelos brancos, as miopías que os óculos disfarçam e os sorrisos agora meio escondidos, poder-se-à dizer que não há grandes diferenças? Nada disso! Diferenças há sobretudo físicas porque isto do envelhecer não são só vantagens. Porém além de nos mantermos vivos temos oportunidades que os que morrem novos jamais terão. A menos que voltem o que me parece pouco provável. E um viva "p'rá gente" ou seja; ela e eu!
E pronto, a partir de agora vai ser um ano de cada vez!
O início da Primavera é sinónimo de novas vidas a florescerem e daí que seja aceite como o dia da árvore. Desta vez escolho mostrar o embondeiro porque é africano e é um exemplo de resistência a ventos, calores e demais intempéries a que alguns países africanos (a designada África negra) estão sujeitos, como acontece actualmente em Moçambique, Zimbabué e Malawi. Porque (tal como os chapéus) Primaveras há muitas e nem todas são belas, floridas e perfumadas...
Quando uma notícia dá vontade de rir à gargalhada e ao mesmo tempo provoca desejo de chorar é de "endoidar"!
O coso é este: a um agricultor foi atribuido um tractor novo, que esteve armazenado à espera (apesar de já registado em seu nome) para lhe ser entregue (porque o que tinha morreu no enorme incêndio de Pedrogão, em 2017).
Eis senão quando o agricultor recebeu uma notificação de multa porque "o tractor"foi apanhado a circular a mais de 100 à hora na zona de Odivelas/Lisboa. Ou seja: já estava a achar ainda antes de estar na posse efectiva do referido veículo que, repito, esteve "guardado" num armazém da responsabilidade (creio) da respectiva Câmara Municipal.
Esta situação não parece um quadro de comédia de uma qualquer revista à portuguesa?
Porque é para rir mas também para chorar se pensarmos na forma como são tratados os portugueses que não têm voz. E não fora o profissionalismo de alguns jornalistas que se dão ao trabalho de investigar e publicar casos como este, jamais este agricultor "ganharia" um tractor novo.
Se uma imagem vale mais do que mil palavras então para esta mostra com + de 100 entre fotografias, slides e videos não há palavras que cheguem.
Foi uma visita rápida (decerto que vou repetir com mais tempo) e não podia deixar de fotografar as fotografias dos lobos, que são dos animais selvagens os meus preferidos sobretudo desde que Felix Rodrigues de la Fuente me ensinou a admirá-los! Até Maio vou lá voltar.
Esta "Arca de Noé" do fotógrafo Joel Sartore está na Cordoaria Nacional de Lisboa até 5 de maio de 2019, das 10 às 19Horas.
Não sei se esta foi a última fotografia que ela tirou mas foi com toda a certeza a última que eu lhe tirei, quando no nosso 4º encontro em S. Pedro de Moel. (saudades)!
Mostro-a porque hoje ela completa mais um aniversário e decerto não será somente uma coincidência ser também a data em que se comemora "o dia da mulher", que, apesar de algumas reticências que possamos ter em relação a este tipo de efemérides, não pode deixar de ser também e sobretudo, o dia desta MULHER (que continua viva na nossa memória). PARABÉNS TERESA!
Máscaras e/ou disfarces de Carnaval nunca foram uma "ópçõn" para mim muito embora me desse à "diverssõn" noites adentro. Normalmente escolhia um adreço fácil de pôr e de tirar para que não se tornasse num impecilho caso se proporcionasse um "daqueles" encontros imediatos onde as vontades coincidiam. Daí que as escolham foram sempre chapéus, gorros, bonés ou outros objectos fáceis de tirar.