NÃO...
... não vou por aí!!!
Há sempre quem decide o seu próprio caminho.
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... não vou por aí!!!
Há sempre quem decide o seu próprio caminho.
A minha perspectiva está mais (des)focada no seu interior...
... é o que parece!
A pressa em reprovar antes de se conhecer o resultado é (quase) sempre um erro.
A brincar a brincar já estamos no Entrudo (que na minha terra se pronuncia: Entrúde), ou Carnaval, tempo de palhaçadas e quando é aceite toda a espécie de máscaras (mesmo daquelas que muitos usam todo o ano), tempo de diversões mais ou menos aceites e institucionalizadas, tempo de sermos outra coisa porém sem deixarmos de ser quem somos.
É assim (quase) como um entre parêntesis nas nossas vidas.
Uma vez mascarei-me: vesti umas calças curtas (deixavam os "artelhos" à mostra), uma camisa branca de riscas fininhas castanhas e colarinho à padre, pedi um colete e um chapéu de abas largas emprestados, de uma vassoura fiz um cajado (alienando a secção vassoureira), e convidei uma amiga que vestida de saloia da Malveira (até uma mini trouxa de roupa levou na cabeça), completou o quadro.
Passeámos por Lisboa a pé e nos eléctricos da carris (nem sempre pagámos bilhete), atirámos confetis e serpentinas pelas janelas e escondidos sob o chapéu de abas largas deixámos que de vez enquando os nossos lábios se unissem em rápidos arremedos de beijos.
Hoje!? Hoje já não se usam chapéus!!!
A minha vida é uma dependência continuada da vontade dos outros, que são muitos, direi mesmo: demasiados. Dada a minha condição física não me são permitidos movimentos de qualquer espécie razão porque estou confinada a um espaço reduzido, parcamente iluminado pela luz solar sendo, em contrapartida, um optimo local para “meditações” sigilosas.
É sabido que cada um é para o que nasce e, bem vistas as coisas, posso afirmar sem quaisquer dúvidas que eu nasci para “isto”, ou seja, viver isolada e no entanto sempre disponível para aliviar todos quantos me visitam. Aceito-os tal como são: gordos ou magros, novos ou velhos, carecas ou cabeludos, todos enfim porque nas ocasiões “de atender quem de nós precisa”, não têm que haver preconceitos.
E como acima disse são muitos os que por aqui passam, uns em visitas rápidas outros porém com tempo para se sentarem e, calmamente, se abrirem libertando-se das suas aflições; umas mais ou menos consolidadas, outras porém nem tanto; alguns exprimem-se com facilidade e alguma rapidez, outros no entanto só o fazem com algum esforço!
É verdade que só se lembram de mim quando precisam, e isso poderia fazer-me sentir frustrada. Mas não!!!
Estou como sou no local do costume, sempre receptiva a aceitar os vossos “desabafos” e sabendo muito bem o que “dizem os vossos olhos”.
Por isso quando estiverem nalgum aperto ou em qualquer aflição, apareçam! Não se acanhem. Eu estou sempre aqui:
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