De entre tantas tragédias que nos têm calhado em sorte, faltava esta: um raio saído de nuvens carregadas defrustrações (queriam chover e choviam, mas o calor foi tanto que a chuva regressou a elas antes de tocar no solo), matou uma árvore e fez nascer o maior e pavoroso incêndio de que há memória, matando os velhos e os novos que lhes quiseram fugir, como
infelizmente aconteceu aos ocupantes deste carro (imagem recolhidada de sapofotos) e que se pode traduzir numa ironia: face à opção de percurso quer para a direita, quer para a esquerda, a escolha de seguir em frente foi-lhes faltal!
Aqui e agora o riso não tem espaço. Sei que há muitos blogs onde Pedrógão é o tema, e este é somente mais um; podia não o ser, mas por outro lado... todos e tantos serão demais?
Se, com o acumular de anos em que os incêndios foram vedetas, os nossos(??) políticos não aprenderam nada e não adoptarem comportamentos preventivos e eficazes qb, para que raio nos servem eles???
Quando menos esperava (eu não esperava) disseram-me que é preciso repintar o galinheiro. Agora?, atrevi-me a perguntar. Exactamente, agora! Fala lá com esse teu amigo para ele preparar tudo, passar por cá e ver o que é preciso e quando pode começar e acabar e para não vir com tretas disto e daquilo a ver se ganha mais uns dias.
-Mas ouve lá, não era melhor esperar...?
-Não!!!
Como se depreende foi uma decison unilateral da gerência, sem direito a recurso. De nada me serve cantar de galo quando, na verdade, quem põe os ovos (excepto na Páscoa) são as galinhas. Consequentemente não será estranho que neste blog apareçam manchas de tinta resultante do facto acima descrito. (adeus dias descansados usufruindo revigorantes bonhos de Sol)
Fazendo as contas este é o cestosexto meeting, consequência dum encontro de 3 amigos que se ajuntaramaqui àtrazado em redor de umas coisas da fonte,(obra erigida graças ao Espírito Santo).
Este 6º (o 2º na capital) deverá ser o mais concorrido, estou convencido disso. E pela tendência (sem contudo estabelecer quaisquer comparaçõns) vai ser o melhor!
A minha luta em todos os textos é uma espécie de confronto entre o serem alegres, brejeiros talvez, com insinuações subjectivas despudoradas, ou inversamente mostrarem o oposto num relato de tristezas choradas de amarguras quotidianas. Quem por aqui passa sabe que prefiro aquelas; todavia estas não des-existem somente por não as referir. E como isto está tudo ligado, o que escrevo é definitivamente influenciado na realidade. Se dúvidas houvessem bastaria olharmo-nos nos olhos.
Eles não mentem. (Ou mentem? Vou perguntar ao Daniel Oliveira; ele deve saber...)
Uma coisa é certa, as mentiras nunca são vistas com bons olhos!!!!
No salão das festevidades a música soava e os pares movimentavam-se ao ritmo daqueles acordes, quando à porta da sala pareceu o Ovo.
Entrou com cuidado e foi dizendo: com licença... com licença... desculpe, dá-me licença? obrigado, com licen..CUIDADO NÃO ME PISE, com licença... boa noite, a senhora é que é a dona da sala?... ah é a gerente! ok, sabe eu ando procurando o meu pai; a minha mãe pôs-meali à porta e foi-se embora a cacarejar rua abaixo e disse que o meu pai está aqui... como é ele?, ora é assim todo giro, alto e forte, cheio de penas coloridas e muito simpático e gosta de cantar de galo... ah, já sabe quem é? ...sim, sim... ah, ainda não veio?...nesse caso eu espero por ele mesmo aqui.... CUIDADO... EH EH CUID... (SKRALSSSK)
-Oh porra esmigalharam o ovo!! Oh Armindo trás aí a esfregona...