Hoje estou a caminho de Braga. Para tal acordei quase ontem para não perder o comboio (haverá, talvez, quem tenha perdido coisas maiores) que às 7h e pouco da manhã sai da gare do oriente (em Lisboa, não em Pequim). Ainda mal acordado tropecei no tapete, que a galinha insiste em manter ao lado da cama, e não fora apoiar-me no pchiché ter-me-ia estatelado ao comprido no soalho. Soltei uma imprecação, das fortes, ao mesmo tempo que a Migas protestava assustada com o reboliço. Isto de ter que acordar antes do sol nascer e do galo cantar é contra natura. Ou não é?
Este happenning (expressão tão anos 60) vai-me ocupar todo um fim de semana; voltarei lá para 3ª ou 4ª feira com detalhes, se for caso disso.
A acção decorre num restaurante recentemente remodelado, na periferia de Lisboa; sala arejada, mesas cobertas de toalhas de pano, brancas, protegidas por toalhetes de papel, igualmente brancos. Numa mesa de canto (a número 14) estão as personagens: Ricardo (o pacto português) e José (rir é bem melhor).
Um optou por iscas de cebolada:
enquanto o outro preferiu mão de vaca com grão:
A sobremesa? 1 laranja, 2 fatias de bolo de bolacha, dois cálices de JB (sem gelo) e dois cafés.
Pergunta-se: quem comeu o quê? Será que um comeu dois bolos e o outro bebeu dois JB's? E a laranja?, quem a comeu?
Depois de 43 anos daquela madrugada perdeu-se o fulgor da festa que deveria acontecer sempre na sua comemoração. O caminho percorrido tende a distanciar-nos da importância que teve, e que continua a ter. Muitos cravos faltam em lapelas dos muitos que, não fora aquela madrugada, não estariam onde agora se sentam confortávelmente. Mal agradecidos...
Afinal o "tal" restaurante em São Pedro de Moel foi uma enorme desilusão com o almoço que me foi servido e cujo preço "até doeu"; não pelo valor pago mas porque, sinceramente, não valia a ponta dum corno!
Prometo solenemente não voltar a frequentar tal espaço!
Todavia revisitarei São Pedro de Moel quando puder; é um lugar lindíssimo!
É o dia internacional do beijo. Beijos e abraços não têm dia nem hora e por isso não entendo bem o porquê deste dia. Mas já que existe o melhor é passarmos à acção. Todavia à que ter cuidado porque há beijos e beijos, e Judas é o que não faltam por aí!
Mas hoje é também o aniversário da querida GIX, uma amiga transmontana emprestada (que continua tentando até conseguir) e que aqui felicito com MUITOS PARABÉNS, e desejos que este dia seja vivido com alegria (a possível) juntamente com amigos e familiares!!
Tudo isto centrado no nascimento de um patinha chamada maria (que prefere minúsculas) que muitos anos mais tarde alguém baptizou de Kuak e que desde 2014 se enclausurou voluntariamente num casulo tecido pela própria.
Nas expectativa de uma tua esporádica saída e acreditando que passes por cá, aqui te deixo os meus PARABÉNS por este aniversário. Será que ele te influenciará para voltares a voar?
Todos os anos nesta data e sem variações acontece o mesmo: festeja-se o meu nascimento. Não é que seja um castigo nem uma maldição, e também
não se pode dizer que me desgoste pois é (mais) uma forma de saber que estou vivo. Digamos que se tornou um hábito e, sobretudo, numa justificação para juntar ao redor de uma mesa uns quantos "apoiantes" que tanto me aclamam como aclamam (talvez mais freneticamente) a chegada de uma travessa de camarões acompanhadas das imprescindíveis cervejas frescas. Ainda pensei encomendar um bolo com velas acesas e espetadas em cima mas desisti. Afinal dizem que se deve fugir dos doces... E é isto! Em 2018 voltarei ao assunto. (Pelo menos é essa a minha vontade).
ilustração copiada de: www.rund-ums-baby.de(texto pré-programado; à hora em que ele sair vou estar longe).
é o signo dos que emergiram, com maior ou menor dificuldade daquela fresta que tanto custa a abrir (e que ainda mais doloroso é de fechar), entre 20 ou 21 de Março e 21 ou 22 de Abril. Eu, sou um desses; nasci pelas 6 horas da manhã e ainda me lembro como se fosse hoje das primeiras imagens quando, liberto, me assomei ao mundo exterior. Primeiro vi a D, Augusta (a parteira) que me puxava pela cabeça (talvez receosa que eu voltasse atrás); depois o meu pai de olhos esbugalhados e com uma expressão horrorizada deixando perceber o "lindo f#*@§ menino" que eu era (sem melhoras depois de tantos anos); e a minha avó também lá estava segurando o candeeiro a petróleo para alumiar a cena (sim, porque eu nasci em casa). E também me lembro de me pespegarem uma valente bordoada nas nalgas do que protestei veementemente num choro desbragado; não sei porquê mas todos ficaram satisfeito com o facto e até bateram palmas. Mas eu pensei: isto foi o castigo por ter nascido!!! Dizem-me que não, que é um pro-forma para "forçar" o acto de respirar e tal e tal e tal... Até pode ser, mas pendurarem um gajo pelos tornozelos e afinfarem-lhe umas nalgadas... é didáctico?