Hoje, 28 de Janeiro é o primeiro dia do ano do Galo que decorre até 15 de Fevereiro de 2018. É o ano do Galo de fogo que é o Galo mais Galo de todos os Galos; porquê não sei mas é o que consta nas escrituras chinesas.
Uma equipa de cientistas indianos vai subir ao monte Evereste para esclarecer se encolheu depois do grande sismo que abalou o Nepal em 2015, matando milhares de pessoas e alterando a paisagem da cordilheira dos Himalaias. Imagens de satélite tiradas depois do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter levaram os cientistas a sugerir que o monte Evereste podia ter perdido até 2,5 centímetros dos seus 8.848 metros. Que me perdoem os Nepaleses que sofreram tão trágica calamidade mas não posso deixar de pensar o quanto numa (infinitamente) menor elevaçãoé muito mais relevante a falta desses 2,5cm.
Morreu a personagem maior da série que tanto me divertiu (e continua e divertir): GORDEN KAYE.
Depois de Carmen Silvera (a stupid woman) e de Jack Haig (it's I, Leclerque), os mais emblemáticos (na minha perspectiva), chegou a vez de René que bem se pode dizer "dos Renés", tantas foram as actividades de que foi obrigado a vestir-se.
Continua porém vivo na memória de quantos o apreciaram e nas imagens que de quando em vez são transmitidas na televisão.
Todos os anos palhaçada se repete: Sim ou Não a terça feira de Carnaval deve ser feriado nacional? Uns que sim, outros que não, e outros... querem lá saber; o importante é terem tempo e vontade para se divertirem. E fazem-no independentemente das tolerâncias de ponto e dos grandes pontos que são os que podem (e devem) decidir o caso. E se tivermos em conta (para além das diversões individuais) o ganho que autarquias e o comércio local obtêm, não parece que seja um mau negócio o Carnaval (ou Entrudo, como queiram), ser decretado feriado nacional. E não venham com a estafada teoria da quebra de produtividade para justificar a (in)decisão. O comendador Nabeiro já o explicou há anos; falem com ele!
Se uma imagem vale mais do que mil palavras, esta imagem de 2016 em Torres Vedras nem imagino quantas palavras valerão.
das jantaradas e barrigadas, comidos e bebidos, que os finais de ano proporcionam (ou dão a alguns oportunidades únicas de excessos), volta a anormalidade dos bons comportamentos mesmo porque a vida não pode ser uma festa constante.
Mas devia, dirão muitos! Pois devia, mas como os €uros não aparecem por milagre... à que vergar a mola, dar o corpo ao manifesto, esgravatar para ter que comer, ou seja, à que pela manhã levantar o cu da cama e cumprir um horário em desempenhos minimamente remunerados para que voltemos a ter capacidade de repetir festejos, jantaradas, comidos e bebidos, que tanto prazer nos dão. E se tiverem a capacidade recreativa e o despudor inocente para se apresentarem em palco e aí desenvolverem uma actuação lúdica de divertimento (aparentemente sem esforços mas seguramente com muito trabalho e imenso treino), como por exemplo o uso de toalhas:
Não sendo contra também já não estou para isto de à meia noite:
-estar de pé e num só pé sobre uma cadeira,
-com uma nota de 20€ numa mão,
-na outra doze passas para as engolir à vez,
-na outra uma taça de champanhe,
-vestir previamente umas cuecas de cor pré-determinada...
Sinceramente? Estou farto destes usos e costumes!
-Para começar as cuecas. Foram compradas à pressa e vestidas ainda mais depressa (a cena do costume:despacha-te, despacha-te que já estamos atrazados), daí que o elástico se tenha fixado entre os dois hemisférios esquerdo/direito provocando-me um mal estar constante.
-depois a questão das mãos: há alguém que tenha 3?
Mas o melhor é contar o que me aconteceu: era quase meia noite e vá de subir para uma cadeira, segurar nas passas, na nota de 20 e na taça de branco com gasosa (champanhe? querias...) e esperar.
À primeira badalada vá começar a engolir as passas e... catrapum: a cadeira desmoronou-se, eu engasguei-me com as passas e estatelei-me na alcatifa que cobria o chão flutuante, entornei o vinho gaseificado sobre mim e a nota de 20 nunca mais a vi. Só teve uma coisa boa: o elástico rebentou-se libertando-me os hemisférios!
Não se pode dizer que esta entrada no novo ano tenha sido das mais felizes, mas uma coisa é certa: não repetirei a porradestas tradições.
Curiosidade: os 20€ sumiram-se, achei no meio dos confetis e serpentinas uma moeda de 0,5€ e um papelinho com um número de telefone dizendo: David, telefona-me! Ora agora pensem: eu que não sou David. telefonei?