Aos 44 anos morreu-me uma amiga, a Fátima! Adoeceu à pouco mais de dois meses (talvez muito antes mas sem que ela o tenha percebido), de que as últimas duas semanas foram muito difíceis sendo a 2ª (ao colapsarem todos os seus sentidos) se tornou numa dolorosa realidade para familiares e amigos.
A 1ª vez que a vi (teria ela 16 ou 17 anos), foi ao balcão da pastelaria onde habitualmente eu tomava o 1º café da manhã e onde ela trabalhava; fomo-nos tornando amigos, amigos de café e do café, conversando sobre coisas da vida, das dificuldades que o ser mãe solteira lhe acarretavam...Quando nos morre um familiar sentimos uma dor não física mas ainda assim uma dor que o passar do tempo vai atenuando. Quando nos morre um amigo é a mesma coisa e, contudo, parece-nos ser diferente; é como nos faltar um apoio, algo a que dedicámos tempo e sentimentos que gratuitamente nos foram retribuídos; é bem verdade que não escolhemos a família nem os vizinhos, nem sequer quem amamos. Só escolhemos, de facto,os amigos! Em síntese: sentimo-nos incompletos sempre que um amigo nos falta! A minha amiga morreu no dia 5 de Agosto. Sei que, mesmo não sendo a mesma coisa,continuará viva enquanto for recordada apesar da tristeza da sua ausência e da sua saudade. Sendo a vida e a morte partes de um todo então direi que de morrer eu não tenho medo, mas tenho pena, muita pena!
Férias não é só molhar o cu à beira mar; também podem ser passeios de barco, encher a pança numa qualquer esplanada ou aproveitar um banco disponível à beirinha do rio Gilão.
Às vezes acontecem destas, depararmo-nos com crianças com atitudes de adolescentes, na descoberta de sentimentos e aplicando-se, algo ingenuamente, em trabalhos manuais, protegando-se na sombra que um qualquer edifício possa oferecer.
Não sei o que ele lhe disse nem o que ela respondeu e nem isso importa aqui. Sei é que por lá ficaram sempre protegidos pela sombra, alheios às tentativas infrutíferas do (sacana do) Sol, certamente invejoso.
O Dia Mundial da Fotografia comemora-se anualmente a 19 de agosto, cuja celebração tem origem na invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre em 1837.
Mais tarde, em janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e a 19 de agosto do mesmo ano o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
Outro processo fotográfico -o calótipo-, inventado também em 1839 por William Fox Talbot, fez com que o ano de 1839 fosse considerado o ano da invenção da fotografia.
Findo este momento (que fui arrebanhar via google), eis o meu contributo para esta efeméride(não sei porquê mas acho piada a esta palavra): a foto que fiz na estação fluvial na Trafaria enquanto esperava pelo barco que me devolveria a Belém!
Durante anos seguidos os atletas escolhidos pelas suas capacidades e dedicação preparam-se para serem os melhores dos melhores e com isso ganharem o direito de pendurem ao pescoço as medalhas que os glorificam de acordo com as capacidades demonstradas no decorrer dos jogos, os Olímpicos e não quaisquer outros. Por isso são, e bem, rotulados de campeões olímpicos de acordo com as modalidades onde demonstraram serem os melhores, a cada 4 anos diga-se! Os egos pessoais sobressaiem e sobrepõem-se, e bem, ajudando aomural à moral dos seus compatriotas que sentem que também ganharam, mesmo que só pelo tempo gasto frente ao televisor assistindo em directo à vitória dele ou dela. E neste turbilhão de emoções, de vontades e de compromissos, onde o objectivo de cada atleta é ser mais rápido e ser o primeiro a chegar... aconteceu assim na 1ª eliminatória dos 5.000 metros:
A neozelandesa Nikki Hamblin ajudou Abbey D'Agostino dos EUA, a terminar a prova depois desta cair na pista de tartan completamente desamparada, depois de tropeçarem uma na outra.
«Quando caí, pensei: o que é que se está a passar, porque é que estou no chão?’. E, de repente tinha uma mão no meu ombro a dizer ‘levanta-te, temos de terminar isto’
Estou tão agradecida por ela ter feito isto por mim. Quero dizer que esta rapariga mostra o que é o espírito olímpico "aqui mesmo”, contou, já no final da prova, recuperada das suas forças.
Estou tão impressionada e inspirada por ela ter feito isso. Não a conhecia. Isto não é fantástico?.
Esta foi uma verdadeira prova de que o espírito olímpico existe mesmo e as duas atletas merecem todos os aplausos possíveis».
A concluir: ambas não se classificaram para a final dos 5.000 metros (num evidente desperdiçar de anos de preparação) e no entanto são merecedoras de serem medalhadas; mas isto é só a minha opinião, (opinião sem classificação segundo os parâmetros olímpicos).
Corria o ano de 2011 quando por iniciativa da Libel estivémos juntos pela primeira vez num almoço comemorativo daquele teu aniversário (e que não acabaria sem um desperdício de meia dúzia de cervejas que se espalharam por mesa e cadeiras). Foi um dia que se pode dizer perfeito, (não pelo caso das cervejas mas) porque estiveram reunidos amigos que espontâneamente ali passaram de virtuais a reais. Hoje completam-se precisamente 5 anos daquela data (replicada em 2015 igualmente perfeita e com novos inscritos) e, evidentemente, não poderia deixar de te felicitar por este teu aniversário HOJE e também de o festejar muito embora sem a tua presença física. Agora que um novo ano inicias desejo que o teu mundo continui sendo preenchido por coisas boas permitindo a satisfação dos teus desejos, um dos quais é (quase tão importante como o respirar): viajar.
Eis que me senti a meio de "uma ponte", sem saber bem se deveria rir ou se deveria chorar. Isto porque o caso é tão estúpido que não consigo decidir-me; e nem mesmo chorar e rir simultanemente me parece adequado! Não que eu seja proprietário de algum imóvel mas imaginar ser coagido a pagar maior imposto só porque a minha eventual/imaginada moradia recebe mais horas de sol do que a do meu vizinho (das trazeiras), e porque está virada ao mar em vez de para a mata (como a do meu vizinho das trazeiras)? Afinal talvez o Zé do Telhado tenha sido alguém avançado para a época em que viveu e, no fim das contas, não seja mais do que o percursor de outros (letrados, académicos e doutorados) que em diferentes épocas se dedicam ao mesmo ramo de actividade. Pelo sim, pelo não, e na remota hipótese de me decidir comprar uma casinha estou em dúvida: esta ou esta?
E com tudo isto dou por mim a pensar: sendo este o princípo do imposto solar quanto tempo faltará para sermos taxados pelo ar que respiramos? Felizes são os peixes que (à parte a poluição) no mar têm o que precisam.