Para início de conversa devo declarar que nunca cacei nenhum e não estou com ideia de o fazer. Mas toda esta febre de caçá-los por tudo quanto é sítio parece-me um avanço relativamente ao passado recente dos jogos juvenis, porque...
Porque eu fui do tempo em que a rua era o parque de jogos da canalha miúda, ou seja, a rua foi predecessora dos pavilhões multiusos, dos campos de futebol pelados, das corridas por estafetas (com os lenços à laia dos actuais testemunhos no atletismo) entre outras actividades.
Com a chegada de jogos a dois: eu contra o virtual, não era preciso sair de casa. Era eu e a consola!!!
Surge agora a caça aos pokémones para o que não são necessárias outras armas para além de (tanto quanto sei) um TM devidamente actualizado;
a inovação é obrigarem-vos a sair de casa, sós ou em grupos, e fazer-vos andar na tentativa de apanhar os gambozinos os pokémones que aguardam estáticos, não importa onde, predispostos a serem caçados. Isto é bom?, é mau?, não sei; mas se vos ajuda a sairem do sofá já é um bom começo...
Já pensei: pode acontecer ter algum cá no galinheiro.
Eu e as minhas manas viemos da terra para Lisboa. Ainda era noite quando apanhámos boleia numa camioneta de carga. Viajámos entre couves, nabos e sacas de feijão verde, bróculos, tomates e alfaces frescas. Não era muito confortável mas à falta de melhor, sujeitámo-nos.
Vinhamos com grandes perspectivas, muito confiantes de termos mais oportunidades na Capital do que na terra. E foi verdade, já que nesse mesmo dia encontrámos lugar para todas nós na cozinha um restaurante finíssimo onde nos distribuíram pelos diversos departamentos: o das saladas, o das sopas, o das sobremesas e até para a secção dos pickles foram algumas.
Resto eu, esquecida a um canto. Ainda não me deram destino, mas não estou preocupada; se não foi hoje amanhã será!
Ontem palmilhei alguns kilómetros para fotografar veleiros (escunas, barcas e bergantins) e também uma remessa de gente que lá andava ao mesmo. Por entre mastros, vergas e velas recolhidas, muita gente em grandes bichas decididas a embarcar para visitar o Cuauhtemoc/México e o Simon Bolivar/Venezuela, entre outros, Polacos, Ingleses, Alemães e Holandeses. E Portugueses, evidentemente!
Legendas? Basta poisarem o cursor sobre as fotos.
Hoje, dia em que vão d'abalada lá estive à beira Tejo para os caçar com a objectiva (e alguma habilidade).
Mais imagens "caçadas" mostrando outras perspectivas e outros olhares.
Em Bruxelas a chefe da diplomacia da União Europeia -Federica Mogherini- avisou que nenhum país se tornará membro do espaço comunitário, se introduzir a pena de morte!, disse em resposta a uma questão posta em conferência de imprensa, a propósito da actual situação na Turquia (leia-se: Turkey).
APOIADO !!!
gritaram em uníssuo all the turkeys (leia-se: todos os perús).
São carapaus (na minha terra chamados de charrinhos e noutras também lhes chamam jaquinzinhos, mas só muda mesmo a alcunha porque a pessoaé a mesma). Há quem prefira uma salada de lagosta ou uns camarões "al'alho". Eu também gosto mas hoje "vou" nuns charrinhos alimados.
Ainda sob efeitos anestésicos, eis-me novamente em casa e, acreditando na
palavra do sôdótôr, estou como novo. O diagnóstico (pelo que ouvi dizer) indiciou alguma gravidade mas longe de ser fatal, pelo que tudo se resolveu com transplantes, uns dois ou três, uma desobstrução das coronárias e o tratamento de duas unhas encravadas na usb do lado esquerdo. O Kok não está muito convencido e não pára de se lamentar pelos €uros que dispendeu, mas eu... nem quero saber!
ilustração copiada de: venturapc.no.comunidades.net
Entre 22 e 25 de Julho o Tejo volta a receber The Tall Ships Race (em português seria + ou - assim: corrida dos barcos altos, o que -convenhamos- não é muito apelativo). E eu também vou a lá estar, à beira Tejo.