Isto tinha que acontecer. Mais tarde ou mais cedo, tinha que acontecer.
Com tantos avanços e recuos para se achegar à net, o coitado entrou em depressão, começou com tremuras e, vai daí, deu-lhe o fanico e apagou-se. É verdade que já não é um jovem mas ainda é PC para gastar umas meias-solas. (que remédio tem, ele e eu). Vai àmanhã à consulta estando eu na esperança que não seja nada de grave, como por exemplo um resfriado ou uma alergia dos fenos. O meu MAIOR medo é que seja algum orgão vital inflamado e que exija uma intervenção cirúrgica. Òbálhamedeus!!!
(antes TV cabo) temos uma ligação interesseira desde há uns bons 20 anos. Interesseira porque eu paguei para ver melhores imagens televisivas e eles mostraram-mas como eu desejava vê-las à conta de mensalidades regulares. Passados anos proposeram-me 1 pacote que inclui a TV, internets e telefones, fixos e móveis. E o que é que eu fiz? Aceitei!
Aceitei convencido porque me disseram que se alguma anomalia acontecesse de imediato eles se disponibilizariam em resolver.
Puro engano! No espaço de um mês e pouco sucederam-se as anomalias (box de TV defeituosa 1 vez e no espaço de três dias impossibilidade de aceder à internet por 3 vezes). Liguei para o 16990 e eis o resultado:
Para resolver o caso da box foi-me sugerido que eu a levasse à loja mais próxima para ser trocada evitando assim que eu ficasse 3 dias à espera que um técnico deles tivesse horário para cá vir.
Já para resolver o desacesso à internetatribuiram-me telefonicamente funções técnicas:
Nos- desligue ali e volte a ligar,
Eu- ... ... ainda não dá,
Nos- então desligue também ali e volte a ligar,
Eu- ... ... continua sem dar,
Nos- agora desligue 1º este, depois aquele e depois o outro, e volte a ligar tudo mas sempre pela mesma ordem,
Eu- ... ... ... ... ... ... ... pronto, já está!
Nos- E agora?
Eu- ainda ná dá!
Nos- então tem que ligar para uma empresa (PC Clinic) que nos presta assistência...
Eu- (Porra!!! *#+€f§@fss)...
À conta de não querermos ser obrigados a esperar pelo técnico obrigam-nos a executar tarefas e funções para as quais não estamos preparados (e eu ser absolutamente inábil manualmente). E pior: quando mencionei a necessidade de um técnico logo me avisaram que se o problema não fosse nem da box, nem do rooter, a despesa seria da minha responsabilidade.
Da minha ida à loja para trocar a box nada disseram e do meu trabalho de técnico também não! Eu não tenho idade para ser do tempo em que as comunicações à distância eram feitas com espelhos, pombos, tambores ou sinais de fumos; não seriam tão ilustradas mas ganhariam na simplicidade de processos e no baixo custo; e o pombo, independentemente das notícias que trouxesse, sempre nos faria companhia à mesa.
Sei muito bem que a última Páscoa já passou e que a próxima demora a chegar. Por isso me surpreendi que ainda haja quem tenha amêndoas atravessadas, como é o caso de Jorge Jesus (disse-o publicamente) e agora parece que o Sr. Passos Coelho apresenta o mesmo sintoma. Isto acontece quando queremos comer doces antes de estarem completamente feitos e depois... engasgamo-nos; ficam atravessados na garganta, é o que é!
Foi hoje, com sol e pouco vento, que por lá passeei. (comprei 4 livros (é muita poucachino, eu sei), mas é o que se pôde arranjar; comprei-os em alfarrabistas e custaram-me 14€). Mas foi mesmo mais um passeio do que uma jornada aquisitiva de obras literárias. (uma tirada destas é seguramente influência de tantos ilustres escritores que por lá abancaram toda a tarde, em (quase) todas as bancas, distribuindo autógrafos).
Não gostei deste tapume que impede uma visão global da feira. Se é mesmo necessário então que seja transparente.
Gostei de voltar a cumprimentar a DEANA BARROQUEIRO que distribui autógrafos acompanhados com biscoitos e muita, muita simpatia.
Tantas são as ofertas que as escolhas se tornam difíceis.
Todavia, e no meio da multidão, há sempre um recanto para abraçar uma leitura.
E também para outros abraços, não tão literários mas nem por isso menos interessantes.
Também por lá vi plantas portáteis, em mãos femininas.
E farturas! Fartura de livros e de autores, de compradores e de simples passeantes, crianças, fotógrafos e demais veraneantes, e também farturas daquelas que lembram outro tipo de feiras.