Ele novo é, mas é também como os melões: só depois de aberto é que se sabe.
Para todos os que me visitam desejo que: tenham uma passagem de ano com alegria, que por uma noite arrumem aborrecimentos, desilusões e tristezas. Dizem que é de bom presságio ter vestidas uma cuecas azuis, segurar uma nota de € de elevado valor, comer doze passas, tudo isto de pé em cima de uma cadeira e beber qualquer coisinha. Não sei se tudo isto tará algum benefício ou malefício, mas se o entenderem, força nisso! Sugiro que se têm vontade de estar sobre a tal cadeira, não deve exagerar na bebida.
(não confundir o comer passas com o fumar umas passas, ainda que isto de tradições a gente nunca sabe o que faz melhor)
Deveria ser (obrigatório) para todos todos; todavia (e como descobriu Orwell) sabemos que há todos que são mais todos que outros. Eu sou imperfeito (diria que felizmente pois a perfeição deva ser de uma enorme e completa chatice e sensaboria), e em consonância com Orwell (mas por razões diferentes), desejo um bom Natal para todos todos, excepto para aqueles todos que são incapazes de perceber que a ganância, a cupidez, os fundamentalismos e os ódios que os alimentam se traduzem numa completa estupidez.
A moda estende-se muito para além dos pelados e peludos, despelados e depilados; já vai nos depenados.
Que mais nos irá acontecer...
Com tudo à mostra evitam-se desilusões posteriores, mas também acaba o encanto da descoberta. (espero que nesta moda nunca se chegue à fase de eliminar tudo o que sejam excrecênciasfísicas. Chiça!!!)
Se é verdade o que costa consta, vão ser repostos pelo actual governo os 4 feriados que a troika obrigou o governo anterior decidiu suprimir, resultando daí um grande crescimento da produção nacional, que se reflectiu na economia das empresas e no desafogo das famílias portuguesas. Se for verdade que esses 4 feriados voltam a ser feriado vamos voltar a mergulhar num descalabro económico-financeiro e depois lá vêm os sacanas dos mercados a moer-nos com taxas de juros que esvaziarão os cofres (que ninguém viu) cheios do que nunca tivemos. Ou tivemos?
É que se tivemos gostava de saber o que é feito D€L€.