...cogumelos que nascem por gestação espontânea em tudo o que são terrenos húmidos e pantanosos. Portugal deve ser dos poucos países onde qualquer político que perca assento nela (na política) tem à sua espera lugares onde vai buscar o seu sustento (há quem lhes chame: tacho, mas isso é certamente má língua quiçá de gente invejosa). Até como comentadores políticos (ou da política?), seja da nacional, seja mesmo da internacional. Aqui à tempos dei-me ao trabalho de contá-los e eram para cima de 20, desde os de direita aos de esquerda, distribuídos pelos diversos canais, incluindo os de acessos restrito, ou sejam, os canais por cabo. E estes entendidos na matéria jogam um campeonato peladisputa do saber, porque cada um sabe mais do que os outros "seus colegas" (pelas audiências lutam as TVs).
O exemplo mais recente é o de LMM. Logo que o Prof. Marcelo saiu de campo o Luisinho subiu à 1ª Liga.
Em 1990, quatro anos antes de morrer, a RTP gravou vários programas em que Agostinho da Silva dialoga com diversas personalidades. Ontem, aliás já hoje porque foi depois da "meia noite", foi transmitida a meia hora de conversa com Maria Elisa. Na RTP Memória, note-se. Lamento que neste caso, como noutros de importância e interesse semelhantes, não haja divulgação adequada e também não seja escolhido um horário mas "acessível" para quem queira assistir. Se calhar é por não "ajudar" às audiências ou então é por haver uma grande proliferação de pessoas que tem coisas para dizer e que sabem como dizê-las; e são tantas que até podiam entupir as programações, né?
Não sei quando será emitido o segundo programa, possivelmente na madrugada da próxima 2ª feira, que é para não baralhar os interessados.
Evidentemente que tenho que estar contente por ter voltado a encontrar M. Renée e a sua entourage, agora na RTP Memória. É (para mim) impossível não continuar a desfrutar desta série que (sem esquecer as tragédias e os dramas que foram) mostra pela comicidade quão ridículas foram as decisões Hitlerianas, dele e dos seus acessores.
...escolhido para nos encontarmos em Lisboa, não propriamente para enchermos os estômagos mas sobretudo para reafirmarmos as amizades virtuais, transformando-as em reais. A foto que abaixo está visível só contempla os elementos masculinos é verdade; mas isso porque o fotógrafo, M. Goscinny, fê-la precisamente no fim do evento, quando as senhoras foram ao WC (que como é sabido nunca vão sozinhas).
E eis senão quando se descobre que as farinhas que eram do mesmo saco são afinal farinhas mais farinhas do que as outras farinhas e agora todos querem fazer bolos!
Parece que em tudo isto há farelo em demasia.
ilustrações copiadas de: ssomethingsweet.blogspot.com e blog.chicomania.com.br
Faltam poucos dias para um encontro, o segundo, entre uns quantos amigos que com (ou mesmo sem) sede de têm reunido empurrados pelo dono da fonte do Espírito Santo (não confundir com sal nem com salgados) com o simples propósito de estarem realmente juntos intensificando a ligaçõn virtual já existente. Eu, que já tenho uma falta de comparência, vou estar presente, não só para evitar reprovar por faltas mas principalmente porque é o prazer de com todos conviver e a todos abraçar; (claro que ao Ferreiramigo o abraço terá que ser enorme e ao Rui ja está prometido 1 xôxo).
Última nota: desenganem-se os que pensem ser a fonte do Espírito Santo o mesmo que a fonte da juventude porque é uma fonte que nem água tem; só verte ideias!
Hoje é o meu 5º aniversário o que em parâmetros caninos deve corresponder aí a uns... é só fazer as contas.
Para ladrar a verdade tenho que dizer que caí num galinheiro sossegado, com uma família porreira (cama e mesa, sempre limpa aquela e farta esta) pelo que não tenho reparos a fazer para além de alguma parvoíce do meu dono mas que não é grave ainda que às vezes...
Às vezes quando saímos (para eu me aliviar quer de líquidos, quer de sólidos), tem umas ideias destas: atira para longe uma bola amarela e depois incita-me para a ir buscar; eu vou, trágo-a e deixo-a aos pés dele. E ele volta a atirá-la para longe e lá vou eu outra vez buscá-la para que se volte a repetir a mesma coisa uma e outra vez.
Nunca percebi se ele quer mesmo a bola ou... não!?
Eu não digo nada, mas acho que ele não "bate" bem.
Muitos foram os cartoonistas portugueses que dos cartoons se serviram para criticar a sociedade à época em que viveram; talvez o mais conhecido seja ainda Bordalo Pinheiro cujas imagens quer em desenhos, quer em esculturas cerâmicas continuam a ser procuradas e admiradas. José Vilhena não terá sido menor ainda que não se conheçam loiças por ele imaginadas; ele era mais de textos e desenhos de figuras de exagerado perfil com que criticou a vida portuguesa que observava de perto, ou mesmo o que percebiade longe. Por isso não poucas vezes foi detido o que lhe permitiu conhecar uma faceta "social" que de outro modo lhe seria alheia.
Morreu hoje! Pelo que me ensinou, divertindo-me, repito-lhe o meu obrigado lamentando o seu fim aos 88 anos o que não sendo pouco tempo não tinha que ter, todavia, terminado.
É verdade que ninguém morre de facto enquanto for falado e recordado, e José Vilhena tem a vantagem de poder continuar vivo atravez da leitura dos seus textos. Amanhã vou à estrela, e por isso: até amanhã páh!