Já lá vai o tempo de amputar um malmequer para saber se o meu amor, vontade, e desejo eram correspondidos. A coisa agora fia mais fino e vai daí decidi consultar os astros para me ajudar a decidir onde devo colocar o Xno boletim. Aqui chegados perguntam-me vocês: estás a falar do euromilhões?, ao que eu esclareço: não, estou a referir-me às eleições; e não pensem que procuro em quem votar; pelo contrário, eu sei bem em quem não votar, porque as minhas certezas passam pelo seguinte:
-os actuais não os quero pois além de venderem ao desbarato mais valias da economia portuguesa (e não venham dizer que foram obrigados pela troika), encontraram mais uma "fonte" aumentando os impostos e cortando ordenados, pensões e reformas, (novamente culpando a troika).
-os anteriores (agora uma espécie de "nova gente") que durante 6 anos (4 dos quais em maioria absoluta) não tiveram (não quiseram ou não foram capazes de ter), capacidades para evoluir e alcançar um patamar de exigência e bem estar para todos nós.
-tanto o BE como o PCP+Verdes defendem a saída do €uro, coisa que eu não acredito ser uma boa solução; pelo contrário!
-os partidos com menos expressão, como poderão fazer a diferença não tendo capacidade para se imporem, nem sequer junto da comunicação social? Aqui uma ressalva ao sr. Marinho que aparece mas sempre se esquece da bolinha vermelha de espuma na ponta do nariz.
Tantas considerações para uma única conclusão: sei onde e em quem não votar, mas não sei, conscientemente, em quem votar.
de: LUIS VASQUEZ, intitulado: 50 razões porque os Beatles são...
de: DALCIO, intitulado: Medos
Este ano e porque a Câmara de Sintra roeu a corda (em 2014), não cumprindo o acordo prévio de apoiar a exposição, a Câm. de Cascais pratrocinou esta World Press Cartoon que está terminando; precisamente amanhã, 27 de Setembro é o último dia. Estive lá ontem e fiquei desiludido porque se resume a duas salinhas na cidadela de Cascais onde 50 cartoons estão expostos, como que envergonhados por estarem a incomodar. É verdade que 2014 foi pior: não aconteceu, pelo motivo acima dito; mas que diabo...
Por motivos que não vêm agora ao caso, decidi comprar um novo banco. Não é uma daquelas situações de aflição como se não tivesse onde sentar-me pois na verdade tinha; tenho um banco rústico com pernas de pau e assento de palhinha sobre o qual está aposta uma cobertura decorativa atada às pernas bancárias, (não vá escapulir-se à vista de suportar um anafado trazeiro) que de almofada só tem o nome pois mais espessa não é do que uma sandes em pão de forma, prensada.
Tenho agora 2 bancos mas como não tenho 2 kús (creio poder usar esta fórmula) decidi pôr à venda o banco novo! Neste momento é uma má opçõn, dizem-me, porque só aparecem chineses interessados em sentarem-se por cá mas... por pouco dinheiro. O que não é nenhuma admiraçõn tendo em conta que eles, os chineses, vêem a realidade com outros olhos. Estou pois num impasse sem saber se venda o sacana do banco novo ou se nele me sente.
Foram-nos permitidos (a este belo par de galináceos) duas semanas mal contadas de férias. Estivemos ali perto de Aljezur, mais concretamente nas Alfombras, numa casa toda jeitosa no meio do campo rodeada de frondosa vegetação, com as tais das palmeiras incluídas -ver foto- e com uma benesse extra: não paguei um tusto pela estadia. Pouca praia é verdade, porém não houve tarde em que não me-ditasse em profundas conjecturas analisando mentalmente todos os ingrediantes ingeridos algum tempo antes. Confesso que algumas vezes (todas as tarde) cheguei a dormitar ligeiramente, deitado na chamada espreguiçadeira colocada à sombra, debaixo do alpendre.
De regresso ao galinheiro, e enquanto desemalo as traquitanas dou comigo a perguntar-me: porque raio viemos embora?
A verdade é que não sei se é febre ou andaço(*) mas noto que há uma proliferação de palmeiras pelo sul de Portugal: Alentejo e Algarve, mas também pelo Ribatejo e Estremadura diminuindo os avistamentos quanto mais para Norte viajamos. Também não sei se foram os Árabes que deixaram esta palmeirice na península ibérica (na Andaluzia incluida), para que não lhes faltassem tâmaras. O que tenho visto são "plantações" de palmeiras de variadas espécies por tudo o que é sítio, desde jardins públicos a passeios em zonas residenciais, nos espaços verdes de vivendas privadas e em função decorativa de unidades hoteleiras. Veja-se este hotel em São Rafael (perto de Albufeira) na foto: tem seguramente mais de 2 centenas de palmeiras em todo o seu perímetro. Será com o objectivo (talvez) de se mostrar tropical ou do nordeste brasileiro? Se é não acho que o consiga. Surpreendentemente (ou não) no Parque dos Poetas em Oeiras não há palmeiras mas há, entre muitas outras, alfarrobeiras que até dão alfarrobas; não são só decorativas.
Uma alfarrobeira no Parque dos Poetas, com frutos. (Não sei porquê a foto estar desfocada pois o original está bom. Clicando sobre ela podem confirmar).
Abaixo alfarrôbas já secas e prontas para comercialização.
(*) andaço: doença não perigosa que está predominando numa localidade; pequena epidemia.!!
...o que é que isso tem que ver com um pinto amarelo? Seguramente que nada ou com alguma boa vontade qualquer coisinha sem significado. E depois? Nada! Mas ver um pinto cantando dá outra perspectiva à vida no campo. Por isso...
Por isso lembrei-me do cozinheiro sueco, que também nada tendo a ver com Setembro, podia igualmente fazer parte da coisa. E cá está ele.
E, terminando mas sem fugir ao tema, outra que igualmente nada tem a ver com Setembro.