DESENCONTROS
Foi este o encontro do meu desencontro.
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Foi este o encontro do meu desencontro.
Contrariamente ao que escrevi aqui faz agora um ano, há uma nova edição do tal livro que (digo eu) é mais do que um livro; é um documento que merece ser lido.
Pode ser adquirido na Livraria Lello ou directamente a: www.planeta.pt
Após alguns meses que ando aqui pelas ruas, becos e vielas que é a blogosfera, tenho encontrado pessoas maravilhosas. Talvez seja mais correcto referir ideias maravilhosas de pessoas maravilhosas, que de algum modo aqui se expõem, escrevendo o que lhes ocorre e "escorre" do pensamento. Seriam injusto, evidentemente, destacar nomes/blogs porque cada um à sua maneira é merecedor de destaque.
Felizmente que somos todos diferentes e por isso a monotonia aqui não entra!
E aqueles com quem mais contacto não serão mais do que uma amostra. Porque nem faço ideia da quantidade de pessoas cuja imaginação e valor intelectual é/tem sido esquecido, desconhecido (até mesmo por culpa própria), engavetado e/ou até mesmo, castrado!!!
Calculo que bastantes passeiam por esta cidade que é a blogosfera!
Todos são merecedores do meu aplauso e também do meu agradecimento por passarem por este meu galinheiro deixando sempre uns bagos de milho para o meu sustento que são, evidentemente, os vossos comentários!
Mal comparado, direi que descobri "o ovo de Colombo". (edição melhorada (?) de 01.2009)
A cada dia que passa ouvimos políticos apregoarem ideias que mais tarde desmentem ou contradizem e quase sempre vêm dizer que não era aquilo que queriam dizer ou, pior, arranjam sempre um qualquer "papagaio" que vem explicar o que o tal político quis de facto dizer. Nada disto é novo e por isso não faria sentido eu vir aqui referi-lo, não fosse esta nova ideia da redução de horas de trabalho e de vencimento, para os novos pais, dando de barato que com um bebé as despesas aumentam, não diminuem.
Eis senão quando surge o secretário de estado da saúde com o desplante de afirmar convicto que os serviços de urgência hospitalares são um "must" com os doentes bem instalados em macas com protecções laterais e em perfeitas condições de atendimento e segurança. Tudo isto é uma tristeza que me leva a questionar: este sr. tem família? tem pais, avós, filhos? este sr. não precisará de um tratamento ócular? este sr. depois de afirmar publicamente uma alarvidade destas, quando chega a casa consegue olhar nos olhos os filhos (se os tiver), os seus familiares mais chegados?
Este sr. recorda-me um actor francês já falecido: BOURVIL
A semelhança é (na minha opinião) notória. Mas enquanto Bourvil encarnava na ficção personagens aparvalhadas, pouco instruidas ou nada desenvolvidas intelectualmente, o sr. secretário faz o mesmo mas na realidade.
Não quero acreditar que o sr. secretário seja pouco instruido nem pouco desenvolvido intelectualmente, mas com este tipo de declarações é o que parece; e diz quem sabe que na politica o que parece é!
Tivesse eu a destreza de um pasteleiro e a imaginação de um doceiro e presentar-te-ia com um mimo destes.
Assim não sendo "sou obrigado" a copiar da net a imagem que exprime a minha vontade.
PARABÉNS GiX, por mais um aniversário e, como sempre digo, voltaremos ao assunto em 2016 e nos anos seguintes!
(é para comeres às fatias e não tudo de uma vez, óviste?)
E acontecendo ser o dia deles, que não te faltem beijos, MUITOS BEIJOS!!!!!!!
Abriu ontem e termina no domingo, dia 12. Muitos carros, este ano menos do que em anos passados e alguns repetidos de anos anteriores, ou seja clientes habituais (quer veículos, quer visitantes).
Também lá encontrei o AMILCAR...
... e esta natureza morta! (porque nem só de carros vive o ser humano).
Mana aqui tens os presentes comemorando o teu aniversário, lembrando que nasceste eram 6 da manhã naquele longínquo ano do século passado. Sei que te apoquentam as rugas, os "pés de galinha" que mais parecem serem de avestruz, as artroses e os cabelos que teimam em cair. Mas tu não ligues, pensa noutras coisas.
E pronto, PARABÉNS por este teu dia de aniversário, que continuarás a comemorar anos a fio! (ai de ti que isso não aconteça) Beijokas!
Nasci
às 6 da madrugada
em cama mal amanhada
duma vagina escancarada,
que às mãos duma parteira
de roupas despojada
revelou à mãe sofrida
pelo esforço consumida:
é um menino de “estalo”;
lindo que nem um deus,
disse ela ao meu pai baboso
em cujas mãos “poisei”;
e ainda hoje não sei
se a parteira era bruxa
ou se numa clarividência rara
confundiu a minha cara
com a doutro qualquer mimoso!
Da beleza anunciada
naquela madrugada nascida,
ainda hoje se notam os traços
da mentira piedosa
que só para alegrar uns pais
foi dita e repetida.
À Cris (de Portalegre) um grande beijo por este dia que é igualmente para ela, dia de festejos. Parabéns!!!
Mas o rebanho não é composto só por estes 2. Também dele fazem parte:
a graça que este ano aniversariou no próprio dia de Pascoa, dia 6;
a maria kuak (que está desaparecida em parte incerta) amanhã, dia 10;
a rosinda (que continua fugida não se sabe para onde) dia 11;
a golimix (que continua sendo uma companhia habitual), dia 13;
e o paulo (que rumou para akela coisa do buk) dia 16
Ao todo e até agora somos sete!
E para que não restem dúvidas aqui fica a prova, ao vivo e a cores...
...com uma fita amarela no serviço de urgência num hospital da capital,
tudo porque uma dolorosa e paralisante contractura muscular obrigou a minha amada gaLina a apresentar-se àquele serviço. Inevitavelmente acompanhei-a em contínuo em todos os momentos desde a saída até ao regresso ao galinheiro.
E foram mesmo todos os momentos porque com uma fita rosa (de acompanhante) no pulso tive a permissa de estar a seu lado, de princípio a fim. Dessas sete horas as duas primeiras foram de expectativa porquanto não houve ninguém que de nós se acercasse; à terceira hora uma médica veio saber de que se queixava "urgentada"; pergunto-me: se está tudo informatizado (cada médico tem acesso a um terminal) o que foi relatado e inscrito informaticamente na triagem não está à disposição nas salas de intervenção e assistência médica?
Adiante.
Feito o diagnóstico foram prescritos vários RX's para certificar ausência de lesões ósseas, recolha de sangue e de urina para outros fins, e ali ficámos aguardando os resultados, que como se sabe (quem sabe destas coisas), demora cerca de duas horas. E com tudo isto já iamos em cinco horas.
A chegada de uma enfermeira com um medicamento líquido para ingerir e mais um frasquinho de nolotil a ser administrado via cateter aplicado no momento, deu-nos a ideia que estávamos quase a desabulhar dali; mas não, porque depois de acabado o nolotil houve mais uma secção de RX desta vez para confirmar que a dificuldade em respirar não tinha que ver com costelas fracturadas nem deslocadas.
Tudo não era -não é- mais do que uma forte contractura muscular.
Atingidas que foram as sete horas de permanência, fomos finalmente libertados!
Isto foi o que nos aconteceu, doloroso para ela que não para mim.
Mas não quero deixar de relatar o que vi durante aquelas sete horas:
A equipa de médicos acompanhando atentamente os doentes, incluindo alguns problemáticos (esquisofrénica uma, alcoólica outra) que na recusa em seram tratadas chegaram a agredir a médica que insistiu na aplicação dos tratamentos; e a equipa de enfermeiros/as que não paravam de prestar assistência a todos os que ali estavam e que seriam para lá de 50, em crescimento porque as entradas de novos doentes eram mais do que a saídas dos recuperados. E os auxiliares que numa roda vida (enfim, uns mais do que outros), atendiam a todas as solicitações
Foi uma quinta feira muito penosa e desagradável, como são todos os dias em que a nossa saúde não está bem.
Melhores dias virão; têm mesmo que vir ou então isto vai ser, cada vez mais, uma grande chatice!
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