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Ainda sobre o acordo ortográfico...
Não sei porque foi acordado este novo acordo.
Ouvi muitas explicações e justificações para fazer valer a sua adopção mas não ouvi nenhuma que considerasse credível de modo a apontar à real necessidade das alterações que se verificaram. E as diversas opiniões contrárias, também não foram esclarecedoras para mim! Aliás, até se torna confuso pois não já não distingo entre o “tal” fato e facto.
Tivesse eu sublinhado “ato” e o que escrevi no “post” anterior já faria mais sentido, digo eu…
A explicação de que a língua é viva e que por isso é passível de sofrer alterações ao longo do tempo, neste caso não me convence já que não se tratou de uma evolução natural mas de uma imposição artificial cuja finalidade não é esclarecedora.
Sou burro? Admito! Afinal se tantos e tão ilustres cérebros consideraram que o acordo devia ser acordado quem sou eu para por em dúvida tal coisa?
Porém, se não se importam, vou continuar escrevendo como até agora tenho feito, que foi como aprendi, e sinceramente não estou preocupado em mudar.
Não será por isso que a língua portuguesa será menos viva!
ilustração copiada de: http://profactiva.wordpress.com/
Falando sobre o assunto e porque não concordo com a coisa, e porque não encontro justificação para tal acordo (quem sou eu) e porque sou teimoso que nem um burro, e porque não me dou por vencido, continuo na minha:
não vou por aí!
Disseram-me então que as consoantes mudas desapareceram e que no final "tudo se resume" a escrever-se conforme soa; e deram-me este exemplo:
» fato tanto dá para vestir como designar um acontecimento.
Ah sim? Então se é para escrever conforme soa, soou-me este diálogo:
-Hoje fiz uma boa há são.
-É pá, essa é boa...
-uuuuvvv, se é boa...
A São é...
boa, muito boua
这个博克不是为销售
因为汉语
是看它的后的i意向与其他注视,并且了解,因此我必须为与那i能显示的最黄色的微笑的入侵准备。在案件!
peço antecipadamente desculpa pelo "meu" chinês (que pode) não estar correctamente escrito, (o mesmo não se pode dizer da pronûncia: praticamente impecável).
confesso que me vi grego para escrever isto!
Dizem que é um azar do caraças uma 6ª feira 13, um gato preto visto pela manhã atravessando à nossa frente, passar por baixo de uma escada, sentar-se em cima de um chapéu, quebrar um espelho, ouvir um cão a uivar, cortar as unhas à noite, vestir ou calçar o lado esquerdo antes do lado direito, etc., etc.!
Acho que não há "ciências" exactas e não acredito nestas pré-disposições para azares quotidianos.
Todavia, sei que sendo esta uma data poucas vezes repetida em cada ano, dá "direito" (de cada vez que isso acontece) a um jantar comemorativo especial como sucede lá para os lados de Montalegre/Trás-os Montes, e também por outros lugares.
Ou seja, um dia de azar acaba numa noite de sorte de comes e bebes, de alegria e "combíbio", sobretudo se a nossa carteira não for chamada a participar.
E se for?
Que esteja provida dos necessários €uros, que é para não haver azar...
ilustração copiada de: vmensagens.com
O envelope! Qual envelope? O envelope...
Qualquer semelhança entre a situação e o diálogo dos Gato Fedorento, não é seguramente uma coincidência. Porque a situação foi real à qual tive oportunidade de assistir; foi assim:
Eram 15 horas de ontem 11 de Janeiro; muita gente num atendimento da Seg.Social; uns esperando "vez" e outros esperando que ainda conseguissem "vez" pois não havia a certeza de haver tempo para atender toda a gente até às 16 horas.
Até aqui..., enfim, compreende-se!
Chega um gajo para entregar um documento (declaração, reclamação, ou outro? não cheguei a saber).
-Para entregar este..., também é preciso senha?
-Pois claro. Ninguém é atendido sem a senha.
-Mas ainda haverá senhas?
-Não sei; tem que esperar..., mas mostre lá o qué!
-É este...!
-Mas não pode entregar assim; tem que meter num envelope...
-Num envelope? Um qualquer?
-Não, não; um envelope próprio dos nossos serviços.
-Ah...
-Mas hoje não pode ser porque estão esgotados.
-Como?
-Estão esgotados; já estamos à espera deles desde a semana passada; com "isto" do fim do ano atrazou-se tudo...
-E quando é que vêm os envelopes?
-Não sabemos. Pode ser a amanhã ou depois...
-E como é que eu faço?
-Olhe, vá passando por cá...
Foi o máximo a que consegui assistir. Saí para a rua para poder rir à vontade!
Porque uma situação destas é digna de um filme (de Jacques Tati por exemplo) e não de uma realidade. Mas foi assim que aconteceu!
...são 3, sem contar com os camelos!
E puseram-se a caminho,
cada um em seu camelo,
para verem o menino.
-Sabes o caminho?, pergunta o Belchior.
-Não. Eu nunca fui para esses lados, responde o Gaspar.
E diz o Baltazar: seguindo aquela estrela acho que é o melhor!
-Qual estrela, pá? Voltaste à coca?
-Não voltei nada à coca, pá.
-Ai não? Atão onde é que vês a estrela se tá um nevoeiro do caraças?
-Acabem lá com isso, diz o Belchior; a gente pergunta a quem encontrarmos.
-Eh malta, parece que tamos lixados que estes gajos nem sabem para onde vão, diz um dos camelos.
-Calma, responde outro camelo, calma que a gente não tem pressa; temos até ao dia 6 para lá chegar!
Andaram, andaram até que chegaram onde estava o menino.
-És tu o menino?, perguntou o Baltazar.
-Oh Baltazar tás a falar com a vaca, pá; e depois diz que não andas na passa!
-Calém-se caraças, grita o Belchior. Depois de tantos dias a vaguear pelo deserto já não tenho pachorra para vos aturar. Porra!!!
-O que dirá a gente, resmungam os camelos!
E diz o burro: o menino saiu mais a mãe mas tá ali o carpinteiro se precisarem de alguma coisa.
Veio o carpinteiro que lhes disse: não era preciso cá virem; podiam ter ficado em casa e viam tudo pela televisão; adivinhem lá quem foi o mais votado? eheheh!
a gente só se veste com saldos!
Mesmo sabendo que não vai ser assim tão bom, desejo a todos um excelente ano de 2012.
O desejar uma coisa não implica que ela se concretize! Porém como nem paga mais valias nem tributações acumuladas, e também porque se diz que a intenção é o que conta, aqui fica expressa a excelência da minha vontade!
E já agora um sublinhar a que darão a importância que merece: 21.12.2012!
Segundo “soa” por aí o mundo vai acabar naquela data!
Vai? Não vai? Sei que este ano acabará para todos os que baterem a bota! Para os outros ainda haverá a esperança de viverem (pelo menos) mais uns dias e comemorarem a chegada do 2013.
Ainda assim, vou deixar já um “post” alinhavado para publicação naquela data. Não por qualquer tipo de receio, mas “um gajo nunca sabe”, né?!
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