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RIR É BEM MELHOR!!!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

ai, ai, ESTOU TÃÃÃO CANSADO...

 

Acredito que tenho uma espécie de doença sazonal.
Não é que seja propriamente grave, e ainda que não seja viral é contagiosa.
Ou, no mínimo, contagiante!
Os sintomas são fáceis de referir mas quando a crise se instala dão uma trabalheira enorme mencioná-los. Mas eu vou-me esforçar…
Inicialmente sinto uma letargia que rapidamente se avoluma;
de seguida sinto uma forte vontade de não me mexer pelo que vou ficando apático enterrado num sofá enquanto vou vendo na televisão programas que não me interessam e não mudo de canal porque o comando da tv está longe cerca de 1,5 metros (4,92 pés);
apesar de gostar de ler, nem isso faço porque só de pensar que terei páginas para mudar me tira a vontade; mas a pior parte é quando me lembro de uma cerveja e nem assim me atrevo a levantar-me do sofá.
É então que tenho a confirmação de que estou com uma overdose de preguiça.
Este é o estado actual e que me provoca tamanho cansaço…

RAUL SOLNADO, 19 de OUTUBRO 2009

Completaria hoje 80 anos de vida.

Nasceu (dizia ele) numa vivenda abarracada no bairro da Madragoa, em Lisboa!

Segundo palavras do próprio na sua pedra tumular deveria escrever-se o seguinte:
AQUI JAZ RAUL SOLNADO, MAS MUITO CONTRA A SUA VONTADE.
Como foi cremado, talvez os familiares tenham optado por uma pequena placa a juntar ao pote onde estão as respectivas cinzas.
Mesmo percebendo que ele morreu, não deixo de pensar que as rábulas, as partidas e as brincadeiras do RAUL SOLNADO tinham sempre um final imprevisto, ainda considero ouvi-lo a dizer: FAÇAM FAVOR DE SER FELIZES!!
Penso que enquanto nos lembrarmos das pessoas com amor, carinho e saudade sentidas, essas pessoas não morrem. Só desaparece a embalagem que passearam pelo mundo. Porque o que conta, de facto, são as ideias.

Este vídeo (onde por coincidência os 3 intervenientes já “zarparam”) é o que eu elegi para homenagear o Homem e o Actor. Inté!

O TROLHA

Entrei na taberna cujas paredes escuras mais acentuavam a pouca luz que entrava pela porta estreita e que as grades de vasilhame vazio mais estreitavam.

Encostei-me ao balcão e pedi ao barrigudo taberneiro uma sandes de torresmos e um copo de vinho tinto que ele se apressou a encher da pipa encostada à parede, atrás do balcão.

Depois de afagar os abundantes pelos que lhe serviam de bigode e que lhe ocultavam a boca, limpou os dedos à rodilha que trazia à cintura, à laia de avental, e munido de uma faca capaz de matar um porco cortou duas fatias de pão onde depositou uma porção de torresmos caseiros, retirados com a mão peluda e gordurosa dum frasco sem tampa, arrumado numa espécie de vitrina porém sem sombra de quaisquer vidros.

Nada daquilo me pereceu bem, e noutras circunstâncias teria reclamado alto e em bom som das inexistentes normas de higiene apresentadas. Mas nas actuais, qual era a alternativa se eu desconfiava que o dinheiro que trazia dentro dos bolsos não seria suficiente para pagar a despesa?

Com a sandes junto do copo (já) meio de vinho, olhei para o taberneiro que à minha frente e com o balcão entre nós, me olhava fixamente como que dizendo: onde está o guito?

Fiz-me desentendido; esbocei uma espécie de sorriso, agarrei na sandes e depois da primeira dentada pisquei-lhe um olho e disse: os torresmos são muito bons…

Encolheu os ombros e depois de limpar o balcão com “o avental” afastou-se para junto de uns quantos outros fregueses, certamente habituais, que jogavam à sueca com umas cartas sebosas marcadas pelo uso de longa data.

O que vou fazer agora?, pensava enquanto mastigava os torresmos; estou metido neste sarilho e sem outra culpa que não seja o ter acreditado na gaja. Porque é tudo muito bonito, muito belo enquanto é só conversa mas depois um gajo mete-se ao barulho vai atrás da “treta” e no final lixa-se!

É verdade que a gaja era boa, falava bem e…, enfim na cama era uma loucura. E um gajo até acredita que vai ser sempre assim e que nada vai correr mal; aliás, nem nos passa pela cabeça questionar seja o que for. É para fazer, faz-se e pronto!

Também o que é que custa entrar numa loja, apontar uma arma a um gajo, sacar-lhe o dinheiro e sair de braço dado com uma gaja como se fossemos um casal de namorados cada um com uma pasta na mão? Tanto mais que tínhamos um táxi (gamado durante a madrugada) à nossa espera junto à porta da loja e cujo motorista fazia (à comissão) parte do negócio? Haveria coisa mais fácil…?

Ser guarda-nocturno no estaleiro das obras, por exemplo; mais ganha-se menos e estamos sujeitos a apanhar um enxerto de porrada dos gajos que andam no gamanço. Por isso é que embarquei numa destas. Só que houve uma chatice; aliás duas ou melhor três chatices que lixaram tudo de uma só vez.

Primeiros: o motorista do táxi em vez de esperar sentado dento da viatura resolveu ir beber umas ginjinhas enquanto esperava. E enquanto ia bebendo ginjinhas ficou à conversa com o “ginjeiro”.

Segundos: o táxi foi bloqueado com aquelas “merdas” metálicas amarelas por estar num local de estacionamento proibido.

Terceiros: a gaja quis pirar-se com o dinheiro todo e arrancou-me da mão a “minha” pasta começando a correr para o túnel do metro; tropeçou, largou as pastas que ao caírem se abriram espalhando a bagalhuça pelo passeio; os mirones atiraram-se “à fussanga” para agarrarem as massas e eu aproveitei para bazar.

Quem é que ia olhar para um trolha? Ninguém!

Sei que a gaja foi se saco, o motorista baldou-se e quem teve que para o desbloqueamento e a multa foi o dono do táxi que apesar de tudo ficou contente porque o veículo foi rapidamente recuperado.

E aqui estou eu já com a sandes engolida mais o vinho tinto, o meu jantar de hoje.

Afinal o taberneiro estava “à coca” e não distraído com o jogo de sueca; vendo-me a tentar sair sem pagar a despesa deu-me uma cacetada na mona com o cabo de uma enxada e antes que eu acertasse com as ventas no lajedo repetiu a dose; das duas tacadas ficaram dois golpes a sangrar e não fora um dos gajos da sueca ter-se intrometido acho que não chegaria a fazer a digestão dos torresmos. Vasculharam-me os bolsos e no final do pouco dinheiro que tinha ainda sobraram 15 cêntimos; ou seja, levei duas bordoadas sem necessidade alguma.

Vou continuar a guardar durante a noite o estaleiro das obras e juro que nunca mais me vou meter em sarilhos, nem ligar a gajas de falinhas dengosas e traseiros convidativos.

Pelo menos hoje…

De VOLTA

Estive quase, quase, quase para fazer um post sobre as eleições e os políticos, mas pensei melhor e decidi que para escrever sobre palhaçadas eu basto-me! Claro que isto nada tem a ver com Palhaços, pois estes fazem-nos rir.

É verdade que usufrui de uns dias de preguiça mental (e também da outra) não passando por aqui e poucos foram os mails que li; agora é uma trabalhêra para por isto em dia.

E este sobre as nuances da língua portuguesa, foi um desses poucos:

se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Jaime Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria?

Além disso, será que se confirma que a Zita Seabra para o António Peres Metelo?

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