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RIR É BEM MELHOR!!!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

A MENTE TAL COMO OS PÁRA-QUEDAS FUNCIONAM MELHOR QUANDO ABERTOS!

EU e as MANAS

Eu e as minhas manas viemos da terra para Lisboa. Ainda era noite quando apanhámos boleia numa camioneta de carga. Viajámos entre couves, nabos e sacas de feijão verde. Não era muito confortável mas à falta de melhor, sujeitámo-nos.

Não vinhamos com grandes perspectivas apesar de estarmos confiantes de que algum préstimo teríamos. Porque na Capital sempre há mais oportunidades de sermos úteis do que lá na terra. E foi verdade, já que nesse mesmo dia encontrámos lugar onde éramos necessárias.

Encaminharam-nos para a cozinha de um restaurante finíssimo onde nos distribuíram pelos diversos departamentos: o das saladas, o das sopas, o das sobremesas e até para o dos pickles foram algumas.

Resto eu que fiquei esquecida a um canto. Ainda não me deram destino, mas não estou preocupada pois se não for hoje será amanhã!

 

Eu e as Manas, aqui »»

http://blogsaladadefrutas.com.br/wp-content/uploads/2008/08/cenoura02.jpg

 

POESIAS

Antes de mostrar os livros que estou lendo ou em vias de ler, quero contar que em visita a livrarias (uma ou outra de editores livreiros), vi “paletes” de livros quer em prateleiras, quer em bancadas e todos eles muito bem expostos, e tal e tal…

Os que mais nos entram pelos olhos dentro (salvo seja) são, evidentemente, os que estão deitados na bancadas/mesas de papo para o ar e cujas capas apelativas nos seduzem (ou não) e nos dá aquela vontade de adquiri-los mesmo que lá tivéssemos ido para comprar outro, menos visível.

Depois de duas ou mesmo três voltas pelos espaços, e não conseguindo ver um único de poesias, perguntei:

-Livros de poesias, têm?
-Sim, sim, estão aqui deste e também do outro lado.

O aqui, eram das tais mesas/bancadas onde os apelativos esperavam ser comprados; nas prateleiras inferiores lá estavam completamente adormecidos, talvez mesmo envergonhados, os livros com poesias.

A justificação que me deram foi: sabe, vendem-se pouco…!

Pois! Acho que seria mais uma razão para que estivessem em posição apelativa.

Aqui chegado, e já tendo desabafado, vou agora mostrar os livros que me ocupam por estes dias; já estou em franca preparação para as férias. (eheheheheheheheh). 

"IN PULSOS" de LURDES DIAS (CLEO)

Detalhes em» http://impulsosdalma..blogspot.com/

 

"IN-FINITOS SENTIRES" de CARLA MARQUES

Detalhes em» http://palavrasemdesalinho.blogspot.com/

(este vai ser "lançado" dia 27 de Junho às 16 horas na Biblioteca de Valongo)

Que calor...

Não sei se vos acontece o mesmo, mas a mim este aumento de temperatura além de me dar uma sede danada também me deixa sem ideias. Não sei se por evaporação ou se por liquefacção (tem 2 "c" ou só 1?). O que é certo é que "puxo pela cabeça" e nada. Só se me revelam imagens de enormes gelados, montes de cervejas frescas e paletes de vinho verde branco fresco. Abro os olhos e deparo com o monitor do PC, todo negro, onde vagueia um tetraedro em constantes mutações.

Certamente que este video é também obra do calor...

 

A PONTE

A ponte é uma passagem... p'rá outra margem,

A ponte é uma miragem...

A ponte (também) é uma tolerância...

Exemplar colocado na porta de um posto de turismo, numa zona turistica e com muitos turistas, nacionais e estrangeiros...!

E não, não foi ideia minha.

 

VOU ALI MAS VOLTO

Eis que subitamente sou forçado a ausentar-me para parte certa. Estou muito contrariado por esta situação, como podem calcular. Mas enfim, são estas pikenas coisas, estes pikenos sacrifícios que me irão valer um lugar no céu.

No céu, não! No inferno!!!

Porque eu não gosto de estar num lugar onde não há mais ninguém!

Voltarei na segunda-feira com algo para contar. E lembrem-se que rir só faz bem.

O ESCRITOR

Sentei-me frente à máquina de escrever sem saber o que iria escrever. Olhei as teclas com alguma apreensão sem me decidir em qual delas carregar primeiro. Pareciam-me todas iguais. Os caracteres, evidentemente.

Recostei-me na cadeira, espreguicei-me levantando os braços acima da cabeça e dobrando-me para a frente cruzei-os sobre a mesa e neles apoiei a cabeça.
Pensa, pensa, dizia para mim mesmo. Pensa, caraças…!
Tentava pensar em alguma coisa que pudesse passar ao papel. Mas algo que fizesse sentido e não uma qualquer prosa vazia e completamente sem nexo!
Algo com princípio, meio e fim.
Mas nada!!
Só me vinha à ideia a vontade de me levantar e sair correndo; não, correndo não! Somente sair dali, para o sol ou para a chuva, ou mesmo para o vento; fosse o que fosse que estivesse acontecendo lá fora.
Mas eu tinha que escrever porque esse foi o contracto assumido entre mim e o outro gajo; escrever todos os dias naquela máquina de escrever, independentemente da minha inspiração ou mesmo da minha vontade.
Pois sim!
Como se eu tivesse uma laranja como cérebro que pudesse ser espremida todos os dias e todos os dias tivesse capacidade para deitar um pouco de sumo.
Não! Hoje não escrevo! Hoje só vou escrever o FIM.

O HOMICÍDIO

Na minha mente ia tomando forma, cada vez com mais força, a vontade de matar o gajo. Já estava saturado de o ouvir. Já estava farto de o sentir perto de mim. Já tinha atingido aquela fase em que, mesmo não o ouvindo pressentia-o.

E o meu ódio, a minha ideia de lhe “fazer a folha” era cada vez maior.

Mas o gajo era cobardolas. De cada vez que eu me voltava para ele, o gajo pirava-se. Cheguei a um ponto de saturação e persegui-o; fui-me a ele decidido a acabar com aquilo de uma vez.

Encurralei-o e ZÁS!

Esmaguei-o contra a parede onde uma mancha de sangue ficou assinalando a morte do gajo, o alvo do meu ódio.

Ainda ofegante do esforço mas sem remorsos, voltei para a cama e, finalmente, consegui adormecer. Maldito mosquito!!!

 

Dia 1 de JUNHO

Assinalando o dia da criança com "COISAS DE MUÍDOS"

Ofereceram-me um chocolate. Não era muito grande nem a prata que o embrulhava  era bonita. Tinha uns dizeres e um desenho de uma florzinha. Levei-o para casa e deixei-o em cima da cómoda que está num canto do meu quarto. Ficou ao pé de outras coisas que me tinha oferecido. Quem me ofereceu foi um menino que é filho de um senhor que é muito amigo do meu pai e que às vezes vem cá a casa para arranjar torneiras e outras coisas. O filho dele que me ofereceu o chocolate é muito gordo e tem a cara sempre muito vermelha que a mãe dele diz que é do sangue. E ele nunca corre nem brinca muito com a gente mas está sempre a suar e cheira e também dá muitos peidos. A gente não gosta muito dele e às vezes chamamos-lhe nomes e ele vai a chorar contar à mãe que depois vem à janela da casa gritar com a gente e a gente foge e ri-se à gargalhada. O meu pai já uma vez me deu duas palmadas por eu também lhe chamar nomes e por isso eu nunca mais chamei. E até já brinquei com ele quando os outros não apareceram para brincar. Se calhar foi para me agradecer que ele me deu um chocolate. Se calhar se eu brincar mais vezes com ele ele dá-me mais chocolates. Mas eu não quero mais chocolates. Então já não brinco mais com ele.

 

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