Era sexta feira ao fim do dia. Um dente "acordou" e foi todo o fim de semana a doer-me. Só hoje é que está mais calmo; também com tanto medicamento ingerido… Não deixo de me questionar: porque é que estas coisas acontecem aos fins de semana precisamente quando não há possibilidades de contactar com o “técnico”? E um dente doendo até parece que estão todos a doer. Chiça!!!!
Decidi que “merecia” um telemóvel modernaço e vai daí fui à Phone House e comprei um daqueles que têm tudo; jacuzzi, piscina, essas coisas…! E pimba, larguei a €uraria e usufrui do gajo aprendendo devagarinho as suas funções. Ah!, e foi-me confirmado que tinha 2 anos de garantia, bla, bla, bla…
E não é que a porra aconteceu?
Tendo o carregador da bateria sido acometido por um súbito ataque, finou-se! Nem com massagens ou respiração artificial recuperou. Claro que fui lá à P.House para resolver o assunto, leia-se: trocar o tal carregador!
Após uma breve conferência entre os três funcionários eis que sou informado do seguinte:
-Sabe, lastimamos informar mas o carregador não está coberto pela garantia; só o TLM mesmo!
-Como? Oh pah, não me… lixe!
-Mas é assim, e…
-Mau!
Nem vou descrever o resto do diálogo; senti-me enganado e (momentaneamente), com vontade de partir a cabeça ao gajo com o TLM mesmo sem carga, mas nada disto fiz; se calhar eles têm razão e eu é que fui otário quando da compra, mas gostava de confirmar a coisa!
Ouvi na TV que hoje é o dia do burro, que eu acreditava ser em Março. Mas em Março ou agora, pouco importa; volto a escrever sobre o assunto.
Até porque eu gosto dos burros, daqueles com 2 orelhas grandes, 4 patas e 1 rabo “pendurado” na garupa. Talvez por os ter montado diversas vezes, oportunidade que nem todos têm. Azar o deles, os que nunca montaram um burrico...!
E tudo isto a propósito do Señor Jimenez que teve um burro e lhe dedicou alguns agradáveis textos e que simultaneamente fez dele um confidente; dele, o burro!
§: pelo que li a palavra "burrus" vem do latim e significa vermelho! Quem souber latim que confirme; ou não!
O dia do casamento, nasceu radioso sem núvens e com um vento não muito forte mas suficiente para fazer ondular o véu da noiva que, diga-se, estava lindíssima no seu vestido branco salpicado de lantejolas e cuja cauda arrastando pelo chão, lhe dava ares de princesa.
Tudo isto eu ouvi comentar aos diversos convidados; eu achei que esteve tudo bem, especialmente depois de estar sentadito à mesa; é que já passavam das 15 horas, caraças…!
Mas os casamentos dão muito trabalho (também) aos convidados, a saber:
1-Tive que me levantar cedo, num domingo, e rapar a barba;
2-Engravatar-me, num domingo; já bastavam os outros 5 dias!
3-Ouvir (desde a 9 horas da manhã) a “Galinha” de 5 em 5 minutos a informar-me das horas, não fosse eu atrasar-me! (O enlace estava marcado para as 12:30 numa igreja a 5 min. daqui do galinheiro).
4-Informar/confirmar minuto a minuto a esta mesma “Galinha” que sim, que o vestido é muito lindo e que a cor do mesmo é a que lhe fica bem…!
5-E dizer-lhe ainda que vou ter cuidado, muito cuidado, para não sujar a gravata (caríssima) pois é difícil de limpar e também prometer que só vou beber sumos para não ter problemas “à volta”!
6-Isto sem contar que o carrito teve que ser lavado, aspirado e escovado de véspera.
7-Afinal correu tudo bem! Excepto as 7 horas da manhã de 2ª feira que “chegaram” muito cedo…!
No final restou-nos gritar: VIVAM OS NOIVOS !!!!!!!!!