PORTO CÔVO-1
PORTO CÔVO - Entrada
PORTO CÔVO - Rua Principal
PORTO CÔVO - by night
Deixo aki estas 3 fotos só para saberem que mesmo quando "estou em repouso" me lembro de vocês! E para os que não conhecem aconselho vivamente!
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PORTO CÔVO - Entrada
PORTO CÔVO - Rua Principal
PORTO CÔVO - by night
Deixo aki estas 3 fotos só para saberem que mesmo quando "estou em repouso" me lembro de vocês! E para os que não conhecem aconselho vivamente!
acordado, pensativo,
lembrando os bons momentos,
os alegres pensamentos,
os azares, os sentimentos.
As correrias, que aos pares
fazíamos pela praia,
perseguindo as gaivotas,
ou andando na gandaia.
Agora recordo o Queirós,
aquele das pernas tortas,
que corria mais que nós.
Por onde andará ele
passados tantos anos?
Com as ideias que tinha,
ou na Florida ou no Brasil
é onde terá casinha!
Também me lembro da Bia
que connosco jogava à bola.
Subia às árvores sozinha,
e nós todos cá em baixo
de olhos esbugalhados,
não fosse ela cair…!
(Dizendo que não lhe víamos as pernas,
era estarmos a mentir!)
O António foi o primeiro
que aprendeu a nadar,
a andar de bicicleta,
de patins e a voar
quando caiu do alpendre
e ao chão foi parar.
Valeu-lhe o fardo de palha
que ali estava a “dormir”
que lhe aparou a queda
para ele não se ferir.
Do Manel, gordo e corado
pouco há a relatar;
estava sempre sentado
a ver os outros jogar.
Gostávamos de o ter
sempre por companhia,
(com o pai, comerciante
dono da mercearia),
rebuçados e caramelos
nos bolsos sempre trazia.
E tal era a quantidade
que a todos satisfazia.
A Amélinha, toda gira,
sempre muito bem vestida,
só brincava com bonecas,
mas nunca se importava
de nos mostrar as cuecas.
Tivessem bonecos ou folhos,
ou outras decorações,
dizia a toda a gente,
que éramos as suas paixões.
E o mais interessado
era o Luis calmeirão
que com ela se casou
há uns anos, no verão.
Do Alberto não esqueço
naquele dia de sol,
quando fomos roubar figos
para os lados do farol.
Apareceu o “ti Armando”
dono daquelas figueiras,
que, gritando e berrando,
nos correu à pedrada,
no Alberto acertando
com um calhau voador.
Mas sem um grito de dor
lá continuou correndo,
até chegar a casa da avó Leonor
que lhe pregou uns tabefes
pela tropelia feita.
Mas que vendo bem a coisa,
Foram dados com amor!
O Joaquim era esperto,
talvez mesmo, inteligente;
devia ter os seus motivos
p'ra não brincar com a gente.
Aos domingos ia à missa
todo vestido a preceito;
ia pela mão da mãe
(que tinha um grande peito).
A Joana sua irmã,
uma linda moreninha
com olhos de avelã!
Estive com ela uma vez
atrás do chafariz,
e se mais não a beijei
Foi porque ela mais não quis!
E eu, desengonçado,
Magro que nem um cão,
nem sequer calças tinha;
andei sempre de calção.
Franzino e pouco esperto,
dei-me com toda a gente.
Não sou rico nem “doutor”!
Fui feliz em muitos momentos
e sou como sou sem grandes lamentos.
Lá foram eles por esses ares “afora” de regresso à vidinha, que isto não é só passeio. Também há que vergar a mola.
Nestes últimos dias passeámos por perto, visitando o oeste, passando por Mafra, Ericeira, T.Vedras, Óbidos até às Caldas da Rainha onde foram adquiridas diversas obras da olaria regional. Foi um fartote de riso quando as “camones” espreitaram para dentro das canecas; eheheheheh!
Enfim, lá compraram e levaram para os amigos lá do sítio. Se forem inspeccionados na alfândega canadiana nem imagino como se justificarão!
Também demos uma volta pelo Ribatejo (muito me lembrei da imperatriz), Cartaxo, Santarém, Almeirim, Salvaterra e Benavente; finalmente Alcochete e Montijo, de volta a Lisboa. Tenho que dizer: a sopa da pedra já não é o que era! Safaram-se as enguias fritas e o respectivo ensopado!
Agora estou em repouso!
é como eu ando durante esta semana para acompanhar uns amigos chegados da "estranja".
Sem parança já passei por Viseu, Leiria, Montemor-o-Novo e Évora.
Finalmente liberto, enfiei-me em Porto Côvo e juro que só saio de cá no domingo bem tarde.
Até à volta!
Chegou-me com o ano novo, de mansinho, surrateira, como quem não quer a coisa e tungas: encostou-se-me e ficou-se-me!
E o pior é que eu sei e não gosto nem a quero, mas a gaja agarra-se e até que se liberte é do caraças! Eu bem que a empurro, sacudo-a, abano-a, mas qual quê! Parece uma lapa!
Quero pensar em escrever qualquer coisita e nada; nem fumo sai deste minha minúscula cabeça.
Assim, fui ali ao baú buscar umas palavras, estas:
PALAVRAS
As palavras que me faltam,
As que não vejo nem oiço,
São as que mais vezes te digo,
As que sempre vou repetindo,
Em todos os meus pensamentos,
Em todos os meus momentos,
Por entre risos ou tormentos!
Por não ser assim tão letrado,
E mais não ter aprendido,
Fico sentado a teu lado,
Com ternura,
Apaixonado,
Aos teus encantos rendido.
Tu não me vês nem me ouves,
Mas sabes que eu existo;
Olha-me que seja uma vez
E sente o que eu nunca te disse!
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