Hoje tive acesso a um texto que, entre outras coisas, diz o seguinte:
Há 500 anos já os Aztecas utilizavam a essência de cacau em banhos relaxantes...
O chocolate constitu um dos ingredientes estrela da nova cosmética...
... em contacto com a pele ou as glandulas olfativas, estimula a libertação de endorfinas que são as mesmas que se activam quando estamos apaixonados e que produzem uma sensação de euforia e prazer...
O banhos de chocolate quente afastam o mau humor e nutrem e fortificam o corpo e o espírito.
Também as massagens hidratam e são um precioso aliado contra a celulite...
Este artigo nada tendo de extraordinário, prendeu contudo a minha atenção.
E a razão para tal é esta: uma amiga é completamente fixada em xiklat, e come-os sempre que pode, chegando mesmo a subtraí-los á socapa durante a noite da árvore de natal.
Não sei se ela já sabe disto, mas nada me impede de imaginar que adira a um banho de xiklat. Será que depois se decide a bebê-lo???
Ainda alguém tem dúvidas sobre a evolução das coisas? Quando, a propósito da reciclagem, eu afirmei que até o papel higiénico haveria de ser reciclado, fui agraciado com uma risada geral; pouco tempo depois um hotel em Berlim anunciou isso mesmo e aí já ninguém ousou rir, Vem isto a propósito de um facto ocorrido hoje, num congresso, quando uma das congressistas se queixou de já lhe “doer o rabo” (palavras dela), por estar muito tempo sentada. Ora, não havendo congressos à la minute, a solução terá que passar necessariamente por “rabos” descartáveis os quais seriam acompanhados por literatura explicativa de modo de usar, prazos de validade e garantia por tempo determinado de acordo com a lei. Termos de uso • Para sentar, poderiam ser utilizados 24 horas seguidas (mínimo), sendo no entanto possível uma semana seguida, com manutenção adequada. • Para quaisquer outros fins, substituição imediata após a respectiva utilização. • Validade dependeria do modelo adquirido. • Garantia segundo a lei, mas nunca menos de 2 anos por cada rabo.
Modelos à escolha Existiriam modelos diversos cada um com as suas características, bem como vários tamanhos e cores, evidentemente. 1. O modelo básico constituído por duas nalgas tendo o buraco que ser feito pelo utilizador. 2. O modelo advanced já viria com o buraco incluído (seria só aplicar) e uma pequena borbulha como acessório decorativo. 3. O modelo extra-advanced incluiria um adaptador para melhor ajuste, tanto em largura como em altura, três borbulhas e um pelo encravado entre duas das borbulhas. O buraco já viria aplicado e seria, obviamente, maior! 4. O modelo de luxo comportaria ainda um canivete suisso multiuso, uma esferográfica recarregável, um bloco de postits e um ipod; ah, e ainda um buraco extra, precavendo a perda do outro.
Tamanhos S, M, L, XL, XXL. Mas aceitariam encomendas para tamanhos maiores. Prazo de entrega: 24 horas após recepção do respectivo pedido. As decorações seriam escolhidas do nosso catálogo pelo cliente, sendo que iriam desde motivos bélicos, fauna africana ou outra, paisagens marítimas e também flores e borboletas e passarinhos, e etc. decorações pessoais também seriam aceites, claro!
Já estou imaginando filas de coloridas prateleiras cheias de cus de várias cores e tamanhos, cada um com as suas decorações, qual delas a mais apelativa e sedutora. Já estou imaginando os cus a serem comprados nas épocas festivas, como prenda para amigos e familiares. Já estou imaginando, no Natal, as chaminés e os pinheirinhos natalícios cheios de cus. Já estou imaginando, nas feiras, os pregões dos feirantes: é só 5, é só 5 euros cada cu…; é pó menino e pá menina, só 5 euros… Já estou imaginando as promoções: pague 2 cus e leve 3. Já estou imaginando os saldos: logo pela manhã tudo ao molho para agarrarem tantos cus quantos puderem e a saírem das lojas com sacos e sacos cheios de cus. E os antiquários? Isso então…; já os estou imaginando à bulha para adquirirem um cu com cem anos, ou mesmo mais…, sobretudo se tiver tido pouco uso.
Não sei qual vai ser o meu futuro; mas se tiver quem me ajude talvez que o meu destino sejam os cus descartáveis. Ou os rabos, nas palavras da congressista.
...caminhos que se podem ou não escolher, e dos que finalmente seguimos:
PORQUE CORRO…
Porque corro nesta terra, Sem norte e sem destino, Sem nada ver nem sentir, Sem nunca te ver sorrindo?
Porque foges de mim à noite, Tapando teus sentimentos, Correndo campos além Entre choros e lamentos?
Porque nos tiram, amor, Felicidade e carinho, E só nos deixam a dor Para o resto do caminho?
Porque somos tão pequenos E nada temos de nosso Nem nos deixam respirar! Sem medo e sem temor Vamos partir! Viajar! Pr’a outra gente ver; Pr’a noutra terra amar!
Nem sabia o que comprar mas fui; e a primeira montra que vi mostrava bué de langeries, em transparências rendadas. Gostei de ver, mas não era exactamente o que eu queria. Aliás,penso que não me favoreceria por aí além...
Depois passei por uma adega onde haviam promoções de vinhos da beira e da estremadura, e também do ribatejo; mas ainda não era bem isto.
O oculista não me seduz pelo que finalmente entrei numa loja dos chineses na espectativa de encontrar algo interessante e barato.
Interessante sim, logo à entrada da loja uma chinesa toda jeitosa, de mini saia, capaz de me pôr, a mim, os olhos em bico; mas estava lá ao lado um chinês mal encarado a dizer-me umas coisas que não gostei (?) pelo que passei à frente, embrenhando-me na loja.
Vi de tudo, desde sapatos a chapéus, ferramentas e quadros, roupas e toalhas, e mais, e mais, e mais...
Comprei:
um pequeno Buda em resina de cor grená que está aqui a olhar para mim enquanto escrevo;
um estojo de ferramentas de que não preciso;
um carregador de pilhas, que já vi que não funciona;
uma trela nova para o meu cocker, que também não precisava:
E tudo isto porque, certamente por coincidência, de cada vez que eu olhava para a chinesa o chinês estava a olhar para mim e foi-me seguindo os passos por toda a loja.
Estes chineses são mesmo desconfiados. Vêem as coisas com outros olhos, é o que é!
Lamentavelmente estive impedido de por aqui passar durante uns tempos.
Mas como o impedimento já lá vai... (estive a limpar o galinheiro para me candidatar aos fundos da UE e modernizar esta coisa, a saber: uma area residencial; uma zona de "combíbiu" e lazer; zona de restauraçon junto às (3) piscinas; e uma area livre para onde todos os dias será jogada uma diversidade de grãos (milho, trigo e outros), para que as galináceas possam esgravatar com afinco e prazer), conto ir por aqui deixando umas histórias bizarras.