De chineses fiquei sabendo que este gato acenando é um chamariz para puxar dinheiro para o negócio de quem o exibe. O que me seduziu foi o movimento da patinha da criatura, de cima para baixo (ou para a frente, pronto!).
Então lembrei-me: bem se podia adoptar o mesmo sistema, mas invertendo o movimento (de baixo para cima (ou para trás, pronto), do braço direito na figura do Zé Povinho. Eu achava bem (e há a tanta gente a quem oferecer...).
Sou dum tempo em que a expressão em título era usual mesmo sabendo que não havia razão para nos sentirmos culpados; era mais uma questão atenciosa para quem nos recebia e, vamos lá, até poderíamos ter feito ou dito algo que, inconscientemente, pudesse ser sido inconveniente. Era algo que ficava bem e não prejudicava nem a intelectualidade de quem o dizia, nem a quem era endereçada a desculpa convencionada indiciava quaisquer tipo de subserviência; não passava de uma expressão de delicadeza e de boa educação.
Mudam-se os tempos, mudam-se os conceitos! Hoje (parece que) pedir desculpa é um acto menor.
Não é! Porém, tudo depende dos termos em que se pedem desculpas, né?
Exemplos:
-peço desculpa!
-quer que eu peça desculpa?, eu peço: desculpa!
-quer-me ouvir pedir desculpa? eu peço desculpa!
Destes três exemplos o último, da autoria de Antº Costa na AR, é completamente imbecil.
Gostaria que o Sr. Costa se tivesse adiantado e se tivesse desculpado antes de a tal ser instado; ou então que o não tivesse feito, apesar das insistências de muitos, negando assim assumidamente quaisquer culpas nas tragédias ocorridas. Mas pedir desculpas nos termos em que o fez, mais parece que nos está fazendo um favor.
E favores destes, Sr. Costa, são absolutamente dispensáveis.
É verdade, completei os 7 anos precisamente no passado dia 2 deste mês de Outubro. Somente as doidices desse encontro blogueiro dos amigos do Kok obstaram a que a data do aniversário do meu nascimento não fosse devidamente blogada, apesar dos meus latidos matinais nesse dia (e que me valeram uma chinelada para que me calasse talvez porque eram 5 horas da manhã). Lá pelas 8,30horas "ele" levou-me à rua para o meu alívio matinal, deu-me dois biscoitos e um crokéte, (comida para cães, evidentemente), e fez-me muitas festas que eu retribui com algumas lambidelas e abanos de cauda. Bolo de anos com 7 velas?, nem vê-lo; ainda bem pois bem vistas as coisas não imagino como é que eu sopraria as velas para as apagar. Finalmente "ele" decidiu fotografar-me porém (disse "ele") com um toque de originalidade: em metades! (originalidade??? não me façam rir...)
Aqui tinha eu 2 meses e meio. Digam-me lá se eu não era uma belezura???
Foi na Casa do Alentejo em Lisboa (Palácio Alvenca) que aconteceu o 6º encontro. Para além dos habituais "encontrados", a presença de quatro caras novas e de duas recuperadas, todos com vontade de repetirem (porque a viagem continua).
Eu sou dum tempo em que não era preciso saber quando chegavam as estações do ano pois elas mostravam-se (mais dia, menos dia) que tinham chegado. Agora é uma confusão do caraças; o Verão aparece na Primavera e no Outono convidando o Inverno para aparecer um dia ou outro, o Outono (por inveja ou despeito) mascára-se de Verão com noites de ventania que mais parecem ser de Inverno, a Primavera floresce quando é tempo de Primavera, de Verão ou de outro tempo qualquer. E o Inverno? Aparece quando muito bem entende sem a menor preocupação; acredito que não está minimamente preocupado quer com datas, quer com épocas, quer com os calendários do borda d'água.
Eu, se fosse uma estação do ano, reclamava. É que parecendo que não, vem um Outono (por exemplo) a chegar, preparado para temperaturas amenas, para o variado colorido das folhas das árvores (perenes) e da quedas das das outras (as caducas), e para as noites frescas, e o que acontece?, aparece (outra vez) o Verão! Isto é tudo uma enorme falta de "organizaçõn" de quem manda nestas coisas. Numa palavra: INCOMPETÊNCIAS!!!
Há uns tempos fui sozinho à cidade. Encontrei-me na companhia de turistas e com eles calcorreei ruas e avenidas, vielas e travessas, com eles me confundindo. Dei por mim à conversa com uma vistosa perdiz, falando-me o quanto gostava do meu país enquanto eu lhe gabava o colorido das penas, as belas pernas vermelhas e os seus “olhos de perdiz”.
Perguntar-me-ão se me estava “a fazer ao piso”. Evidentemente que sim!
Então disse-me ela
-O que tu queres sei eu!
(confirmo: pois claro que queria!, digam-me lá se existe algum galo que não queira comer uma bela de uma perdiz).
Acabou-se-me o encanto como que por encanto. Ela voou e eu perdi-a de vista. É por estas e por outras como estas que acho bem que todos os anos abra a caça às perdizes (o que acontece precisamente: HOJE).
É bem feito para não se armarem em difíceis!!(eheheeehhh)