"Descobri" um restaurante onde o prato principal é a conversa com o seu proprietário e não tanto o que vem da cozinha para a mesa (que não desmerece). É o Restaurante Central em São Pedro de Moel, ali quase ao pé do acesso à praia, junto à casa museu Afonso Lopes Vieira.
O dono (que exibe dois olhos azuis que fazem a delícia de muitas das suas clientes), ali nascido e criado à mais de meio século, é um cativante contador de histórias e também da história desta vila, povoação muito antiga eventualmente povoada por árabes e também por fenícios no tempo em que Cristo ainda nem sonhava descer à terra!
Há muitos motivos para visitar S.P.Moel e este espaço é seguramente um deles, mais ainda se acreditarem ser a conversa a melhor sobremesa!
Mal comparado (ou quem sabe, não) a coisa começa a assemelhar-se a uma peregrinaçõn apesar do número dos "peregrinos" ser inconstante e dos locais das romarias não se repetirem.
Sendo um encontro almoçarado à que fazer jus aos ausentes ingerindo sem parcimónia o que nos aprouver, em sua honra e lembrança. E VIVA aos presentes, que também merecem!!!
* mentecapto, do latim tardio: mente captu,= privado da mente!
1- adjectivo, nome masculino:
1.1- aquele que predeu o uso da razão; alienado.
1.2- tolo, parvo, inepto.
poderá dizer-se, e com toda a razão, que nesta ilustração (copiada de maryvillano.blogspot.com), além de mentecapto também é bêbado; mas isso não está em consonância?
E porque é que escrevo sobre isto? Porque me apetece poderia ser (e é) uma das razões mas também porque estou cansado (leia-se farto) de ouvir repetidamente os discursos mal amanhados dos locutores de serviço nos programas televisivos, quer sobre os gastos telefónicos, (x% + iva) quer sobre os benefícios imaginários daí conseguidos, caso sejam escolhidos alietoriamente pelo computador. Pergunto-me: se (por absurdo) estivessem 30 locutores em serviço simultaneamente, todos teriam que debitar a mesma cantilena? Seria um programa televisivo pouco diversificado e completamente parvo! Esta semana gastei uns €uros no euromilhões (10 apostas + habilitar-me ao milhão semanal) e não me perguntaram se eu tinha a certeza de que poderia gastar "tanto" dinheiro, ou se não seria melhor fazer só uma ou (vá-lá) 2 apostas. Não sei quem nem porquê, alguém considerou que obrigar todos os locutores àquela sistemática repetição de alertas, completamente inócuos, seria uma coisa boa. Posso estar errado mas na minha opinião é obra de 1 mentecapto; (ou mais)!
Soubemos hoje (só hoje) que hoje é o dia mundial do ovo. Evidentemente que o facto causou um enorme alvoroço na capoeira com todas as galinhas a cacarejarem em simultâneo mais os pintos, que mesmo não sabendo o porquê da tanta algazarra, juntaram-se à festa e piaram, piaram, piaram, até mais não poder ouvir tanta piadela. Vai daí pirei-me na procura de algum sossego... Eu e mais estas duas amigas...
(Ovos há muito quem os ponha: todos os pássaros, as patas e as perúas, e até as cobras, as tartarugas e os caracóis; ainda assim não entendo o alarido a coisa. Será porque nunca tenha posto um? Talvez...)
Nasci "hoje" em 2010.O hoje foi a 4 de Outubro e não o hoje propriamente dito. Mas o meu tutor anda p'ráí embrulhado com tantas preocupações (diferentes das minhas que se resumem a ter ração e água a tempo e horas e à cama sempre pronta), que quando dá por isso a data das festividades já lá vai...
Mas enfim, apesar de desléxico com datas e números e de me assustar algumas vezes quando grita exasperado com a televisão durante os noticiários, vociferando impropérios (cujos significados eu desconheço), ele até nem é má pessoa. Gosto dele, pronto! A continuar assim por cá vou ficando.
Dizer que a história se repete não é novidade. E também não o é na área da 7ª arte, sobretudo quando se descobre um filão de sucesso (mais ou menos) garantido como, por exemplo: Os 7 Samurais de Akira Kurosawa, de 1954, filme a que (confesso) nunca assiti.
E por isso "os meus 7 Magníficos" são outros; são os de 1960, de John Sturges, que reuniu muitos dos actores que à época eram dos mais "badalados" e que ainda hoje continuam sendo os meus preferidos; (o facto de já terem morrido é irrelevante).
Eis que nova versão acontece, realizada por Antoine Fuqua. Quero ver e quero não me desiludir porque este (não sendo "O" tal filme), é um dos filmes "da minha vida."