Não sabemos porque nasceste neste dia, tido e aceite como dia internacional da Mulher; mas a relevância da coisa carece de importância. O interesse do facto é que aconteceu permitindo partilharmos diversos bons momentos com amigos comuns, virtuais mas tornados naturalmente reais. A tua saudade mora nessa memória colectiva que sempre nos acompanha sobresaindo nesta data para celebrarmos oo teu aniversário. Quero crer que todos os que por aqui passam e que por ti passaram não hesitarão em exclamar em uníssuo: PARABÉNS Teresa! No próximo ano repetiremos a visita.
Todos os anos é a mesma coisa. Comemora-se a chegada de um, passam-se os dias, as noites, os santos populares, as férias e as merdices do dia a dia e lá estamos de novo e preparar alegremente a chegada de outro, com tudo o que as tradições mandam: a malta (com cuecas azuis vestidas) montada em cadeiras, passas, e dinheiro numa mão, taças (chamadas de flutes) cheias de vinho branco e gasosa (à laia de espumante) na outra, a contar os segundos até à chegada das zero horas do novo ano. Mas a mim já não me apanham noutra; depois dequela cena jamais voltarei a comemorações destashttps://koktell.blogs.sapo.pt/raios-partam-as-223742, sejam elas quais forem as tradições tradicionais. Feliz ano novo para todos e divirtam-se e até p'ró ano.
Todos os Natais é a mesma coisa: a missa do galo! Bem podem dizer que isso não tem nada que ver comigo e que o galo é outro, porém a verdade é que "engalinho" só com a ideia; até parece uma missa de corpo presente (chiça)! Sei que há muitas teorias sobre a origem dessa missa que tem lugar à meia-noite, o que ainda me parece mais estranho; pessoas cantando em unisso-o e com movimentações sincronizadas, em rituais fora d'horas e à luz de velas, não é estranhíssimo? Sinceramente? Decididamente não é boa ideia, especialmente para os galos.
Encontrei o Pai Natal. Estava perdido. Sofre de alzheimer! Baralhou todas as moradas e trocou todos os presentes oferecendo doces a diabéticos, presuntos a veganos e bacalhaus a vegetarianos. Felizmente cheguei a tempo de salvar os meus pedidos para os amigos cá do galinheiro: todosrecebem beijos e abraços (acumulados quem o quiser) embrulhados numa forte amizade e atados com um vistoso laço colorido com muito e variados sorrisos.
Morrer ou não morrer é uma alernativa/uma escolha de substancial importância, sobretudo para quem está vivo (EU) e com manifesta vontade de assim continuar. Sei que muitas pessoas já morreram, porém contrariadas com o facto (excepto as que se mataram voluntariamente), mas também é verdade que muitas ainda estão vivas e assim querem manter-se. Eu que ainda não morri não tenho a certeza de que tal venha a acontecer-me, (apesar daquela frase feita: “o que temos de mais certo é a morte”. São só opiniões...).
E isso porquê? Ora porquê, porque nestes últimos tempos os meus interiores têm sido objecto de diversas intervenções por parte de vários técnicos credenciados na observação, reparação e recolha de peças cujas funcionalidades estavam abaixo dos parâmetros exigidos pelos padrões de origem. Ou seja, e concluindo sem quaisquer dúvidas: não querem que eu morra o que coincide exactamente com a minha vontade de continuar vivo. É esse o motivo da minha incerteza: morro ou não morro? É que se por um lado "todos morremos" por outro lado retiram-nos peças com defeito para que não nos finemos. Não é que isso me tire o sono e com toda a sinceridade não tenho vontade alguma de morrer, todavia como não gosto de surpresas desagradáveis detestaria de inesperadamente acordar morto. Se souberem que isso me aconteceu avisem-me e desculpem-me de não me ter despedido; acreditem que não foi propositado!
pois é Rui (da fonte) + 1 ano, + 1 aniversário, + 1 momento para festejarmos no eterno abraço que a amizade obriga, não por obrigaçõn mas pelo sentimento recíprocuo que incutiste em todos os que tiveram o previlégio de contigo conviverem. Vamos lá soprar as velas virtuais deste bolo imaginário confeccionado com carinho e decorado com a recordação dos teus desafios (que eu em regra, nunca acertava); por cada ano que passa + se acentua a tua ausência física em contraponto com a constante lembrança da tua presença, sempre (e não somente) quando me proponho passear nestas ruas blogosféricas. Mas basta de paleio; ergamos as nossas flutes num efusivo brinde festejando este teu dia, com alegria e na companhia de todos os "fontanários". A propósito, a fotografia que é literalmente a mais explicita imagem do Rui da Fonte furtei-a intencional e descaradamente do teu blog; está 1 mimo! Hoje iniciamos a viagem do novo ano, até voltarmos a "festejar-te". Evidentemente que eu não terminaria correctamente este meu texto sem te pespegar um valente Xôxo!
Sem motivos para ser assinalado completa-se hoje mais um ano de minha existência como blog. O facto de não estar sendo alimentado pelas ideias Kokianas deixa-me à míngua, fraco, praticamente moribundo ou pelo menos hibernado e sem perspectiva da hora de acordar.
Morreu o cantor, o actor, o activista e defensor dos direitos humanos. Esta canção que foi (creio) o seu primeiro grande sucesso e que recordo de ouvir muitas vezes pela instalação sonora da Valenti de Carvalho na Rua Nova do Almada, quando ai "inaugurei" o meu 1º emprego na casa de fotografias do outro lado da rua. Foi uma paixão à 1ª vista, pela voz e pelas músicas. Foram muitos anos a ouvi-lo (Singles, LP's, CD's) e mais recentemente a "vê-lo", que me proporcionaram -ainda assim acontece- bastantes momentos de prazer e alegria (obrigado youtube). Morreu Harry Belafonte e o meu mundo fica mais pequeno, ainda que enquanto estiver vivo na nossa memória jamais estará definitivamente morto!